Ó romã ó romãzinha tens aí essas grainhas ai! tão vermelhinhas
ficas jovem bonita mesmo sozinha; e vou pôr-te em companhia
de outras frutas tão sadias; vai, pinta de sangue algo senhorinha
vermelho vivo natureza pura; mereces a verdade da vida despida.
É a hora de cantar os cravos da convicção nos campos
acordados contados contínuos do companheirismo com
cidades e cais e canteiros com confiança na democracia.
Na faina do mar olha-se o céu, espera-se em terra, vai-se ao mar e quando se regressa, respira-se fundo o ar, daquele intenso branco de espuma perfumada que refresca os rostos de cansaço e gratidão.
- Ó Artur, anda lá, vamos ver o peixinho à praia!
- Ó Robin, tu és um gato, pá! Não te podes pôr de conversa com os peixinhos...
- De conversa? Eles vêm do mar aos saltos!
