- Anda daí! Vamos subir juntos a escada do discernimento.

Fastread poetry

Às vezes, somos como aquela janela que, virada para o mar, se recolhe em reflexões e se deixa fechada em silêncio sentimental e algo nostálgico.

 

- Olá transeunte! Como está? Somos as buganvílias. Aquelas que gostam de saltar os muros. E observar quem passa. O que é que faz por aqui?

Sabem quem foi o escritor Venceslau de Morais, grande amigo do Oriente? Nasceu aqui (não no computador, mas em Lisboa)

- Miau, miau, estou a a meio de uma bela soneca! Por favor, não incomodar.

A anedota da Anne Bota

(Num banco do jardim)

- Agora os dias parecem mais pequenos...

- Pois parecem...estamos cada vez mais velhos!

- Estou a falar da hora de inverno!

- E eu estou a falar do inverno da vida...

Fastread poetry

 Eia, impaciente luz ígnea genesíaca, que maravilhas com a tua intermitência extraordinária de sobrevivência planetária! 

Eia, manifestação divina do sublime, vem em crescendo maravilhoso e benze de êxtase a sensorialidade humana! 

 

- Ó Toino, será que hoje há peixe? Tem cuidado, Toino. O mar é maroto e imenso, Toino.

Pensamento da tarde

Silêncio e perfume na natureza comovida com o ar de outono.

Tapada da Ajuda, Lisboa

Um cheirinho a Halloween no Fauno em Sintra. Abóboras, bruxinhas, castelo dos Mouros iluminado e semi-encoberto de nevoeiro, estrelinhas a espreitar num céu encantado...e muita amizade.

O sol pinta / o vento acaricia / a chuva limpa e sacia.

O mar é luz e sombra/Rosa Maria Duarte/Óleo s/tela/55x46

Fastread poetry

Ruas e praças e prédios e carros e passos e sonhos sem terraço

com semblantes de olhos errantes a adivinhar as cores nos lances

 tempo arregaçado num canto de esquina desbotado onde nasces  plantado e verde num portão ressacado de humano e lento movimento.  

A anedota da Anne Bota

- O que é que estás aqui a fazer com isso? Sempre vais, ó leão?

- Leão? Isto aqui não é nenhum jardim zoológico.

- Nas horas de ponta...aqui sinto-me um insecto.

- Uma mosquinha morta? Não admira...Eu vou ao óleão. E tu?

 

Os animais vadios acarinhados pela vizinhança são tendencialmente saudáveis e sociáveis. Miau, miau (tradução gatil: obrigado humanos).

- O que é o idadismo, afinal?

- Será que andamos mesmo a fomentar preconceitos contra nós próprios?

- É o que se vê...

- Não percebo.

- Todos nós, um dia, seremos velhos.

- Se lá chegarmos...

- O que acontece é que não olhamos e cuidamos dos nossos idosos como devíamos. Não achas que devíamos mudar a nossa atitude para com os velhos e pensarmos a sério na educação para o envelhecimento?

Pensamento do dia

As sombras no mar são nuvens discretas que nem na areia deixam pegadas.

 

Fastread poetry

Ao longe, as pequeninas folhas castanhas, mortinhas de um sono estival, deixaram-se deslizar dos braços cansados da mãe-árvore, enamoradas pela suave brisa outonal, e foram aterrar como hélices no azul da praia citadina do Torel.

 

Bonito painel de azulejo! No coração de Lisboa. Vestígios de um passado arquitetónico que sugere a ideia dos Cesários de amor saudoso de camponês pelo campo a deambular pela cidade...

Fastread poetry

Despacha-te sff: temos que apanhar o livro em livre voo de poesia.

Mal alimenta o fastfood. Queres escolher um menu fastread poetry?

 

Breve Tour pela Capital

Ontem à tarde fomos visitar um casal amigo.

Apanhámos o elevador do Lavra e quando chegámos à dita morada, qual não foi o nosso espanto!, todo o prédio, desabitado, era um cenário selvagem de cultura urbana. 

Então perguntámos ao ser que estava à porta, cabeça de vivenda, se sabia de alguma coisa e seguimos na nova direção que nos foi indicada. Lá, fomos então recebidos à janela pela nossa amiga, que estava à nossa espera e que ia fazendo o seu ioga bem radical. E pensámos: -Livra! no Lavra é corpo são em mente sã!

 

A sinfonia do paladar...está na liberdade de versatilizar o palco da vida. E brindar ao valor inestimável de cada existência.

Pensamento da tarde

Obrigado pelas vossas sugestões publicitárias promocionais, mas nós, cá em casa, só compramos apenas o que nos faz realmente falta e é amigo do ambiente.

A anedota da Anne Bota

(No elevador)

- Ainda bem que o tempo já está mais de acordo com o calendário, senhor Rui.

- É verdade, vizinho. Esperemos que continue...

- Esperemos...(pausa) Sabia que há quem nem a falar do tempo se entenda?

- Ah, pois... Há vizinhos que não se entendem.

- Não vá mais longe: cá na Europa. Ou vá: fora da Europa...

- Sobretudo fora da Europa! Uma marmelada, vizinho!!

 

Que tal celebrar um TELEJORNAL com uma ovninotícia há muito ansiada?

É que há coisas do outro mundo...:)

Fastread poetry

Estás aí?
Repara como as cores gostam de secar o estendal de cada coração.
Aproxima-te.
Repara como cada dança é uma pincelada de vento no nosso ser. 

É com solenidade que a árvore genealógica ama visceralmente cada membro e a sua história de vida.

O Robin gosta de cheirar a chuva. :)

Pensamento da tarde

O silêncio é de ouro quando se observa o pensar, o olhar e o agir.

 

A anedota da Anne Bota

- Tens que ter mais cuidado com a alimentação... Olha que hoje é o dia mundial da alimentação!


- Eu já não sou obesa... Não gostavas de comer uma nuvem?!

Fastread poetry

Vou-te amealhar, Tempo, e para isso vou precisar de me aventurar

no campo das bugigangarias e comprar um porquinho de quebrar para te poder guardar quando quiser e não morrer e poder sonhar. 

- Viste por aí a chuva, fofinha? - Oh! mamã, a menina gotinha de água é tão linda!

A anedota da Anne Bota

- Hoje vi castanha.

- Queres que compre?

- Mas já agora verde...

- Hã?

- Hortelã??

 

RSU: Reduzir, Separar, (re)Utilizar.

AS ONDAS DEVOLVEM OS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS TODO O ANO.

ABERTAS TODO O ANO/Rosa Maria Duarte/Óleo s/tela/55x46