segunda-feira, 31 de agosto de 2015
sexta-feira, 28 de agosto de 2015
tela da pinguinha
gotículas de pérolas
terça-feira, 25 de agosto de 2015
segunda-feira, 24 de agosto de 2015
domingo, 23 de agosto de 2015
Donde vem a inspiração?
sábado, 22 de agosto de 2015
o horizonte das cores
quarta-feira, 19 de agosto de 2015
crónica de opinião publicada no «Setúbal na Rede» e no «Diário da Região»
O que esperamos uns dos outros?
http://setubalnarede.pt/canal/o-que-esperamos-uns-dos-outros/
Quem está implicado no intrincado mundo da educação, por alguma razão almeja ajudar o outro numa vertente da sua formação: para a sobrevivência deste perante os desafios do quotidiano, para se tornar mais um parceiro nas responsabilidades socialmente partilhadas, ou outras grandes ou pequenas razões…
Mas educar não é uma exclusividade dos mais velhos em relação aos mais novos. Sabemos que a educação é muito mais do que alfabetizar… embora a pedagogia inerente à alfabetização/literacia já dê suficiente ocupação aos professores.
Muito se debate sobre a educação. Contudo, a educação de que menos se fala é aquela que é continuada na adultez e que quantas vezes tem contornos coercivos mais ou menos espontâneos entre os adultos, na sua vida relacional, sujeita aos percalços por conta própria ou grupal, numa ação que pode ser de mais ou ser de menos consciência; não obstante a maturidade da experiência de vidas mais longas…
Perante estas investidas (re)educativas a que todos nos vamos mutuamente submetendo para nos ajustarmos no dia-a-dia, o que realmente esperamos conseguir uns dos outros?
Será que as nossas atitudes visam conseguir alcançar o melhor de cada um de nós ou somos orientados e preferimos agir segundo um comportamento padrão discreto de imitação grupal?
A educação extravasa a escola e não acaba com o fim da escolaridade. Quaisquer metas na educação são (quase) um mito de eterno retorno, na medida em que são ciclicamente reformuladas e delineadas por polos não opostos, porque são complementares: os sucessos e os fracassos.
Segundo o académico Nietzsche, a realidade não tem objetivo ou finalidade (pois se tivesse já a teria alcançado). Por isso a alternância nunca finda. O tempo infinito e as combinações de forças finitas em conflito que formam cada instante fazem com que tudo se repita infinitas vezes. Assim, vemos os mesmos factos retornarem indefinidamente.
Avanços e recuos em cada ciclo.
E nos cíclicos momentos avaliativos da educação, os dissidentes são muitas vezes penalizados. Porque ser diferente não costuma ser um registo facilitador na vida comunitária. A não ser quando se consegue aceder ao «modo de senhorial»…
«Todos diferentes, todos iguais», sendo uns mais iguais do que outros…
No genérico quadro de mérito social a que o comum educador aspira, há também uma tendência para a acumulação de funções autoassumidas: cada um tenta ou acaba por fazer papel simultaneamente de educador, juiz, psicólogo, padre, polícia, comentador, humorística, cronista de opinião… em causa alheia. As mais das vezes sem a competência mínima para as ditas valências que chamamos para nós.
Afinal, quem sou eu para avaliar o mérito do outro?
Até em ambiente escolar, em que existe uma distância humana mínima necessária para haver imparcialidade no processo avaliativo, os professores questionam o mérito pessoal dos alunos bem-sucedidos quando acham que estes não o mereceram porque não trabalharam o suficiente para tal…
Sabemos que a afirmação excessiva do eu pode perturbar a boa sociabilização. Mas sabemos também que a ordem instituída não gosta de ser questionada. E o comportamento perscrutador e distinto é muitas vezes um incómodo e um alvo a abater.
As sociedades das nações, um dia, terão de instalar uma comissão mundial para debater à séria o fim do estatuto individual/grupal que permite o abuso liberalizado das armas comportamentais e discursivas como a intriga, a difamação, a manipulação, a chantagem emocional e a mentira. Sejam quais forem os motivos para o seu uso…
É um ato grave de corrupção tentar massificar o pensamento individual.
É um ato grave de corrupção tentar massificar o pensamento individual.
E nós somos o que pensamos (Buda).
Se não, vejamos: Se tivéssemos que eleger alguém para a categoria de melhor ser humano, quem afinal, de todos, escolheríamos? (Ou somos todos bons, ou nem por isso, bem pelo contrário)?
Os cristos, os sábios, os pais, os músicos, os professores, os médicos, os investigadores, os humanitários, os artistas, os jornalistas, os filhos, os alunos, os futebolistas…?
Pensar sem medos e sem preconceitos faz muito bem à saúde. Pensemos nisto.
Rosa Duarte
Professora e mestre em estudos portugueses
Rosa Maria da Silva Candeias Tavares Duarte nasceu em Alcântara. É investigadora do CHAM e professora de Português. É mestre em Estudos Portugueses e desde 2010 doutoranda na FCSH em Línguas, Literaturas e Culturas, na área de Estudos Literários Comparados. Fundou dois jornais escolares. É conhecida no meio fadista como Rosa Maria Duarte. Tem dois cd's editados: “Fado Que Cura” e “Fado Firmado”. O seu blogue pessoal é “A Batuta do Olhar”. É casada e tem dois filhos.
segunda-feira, 17 de agosto de 2015
Graduate Conference na FCSH, UNL
Convido-vos a assistir à minha apresentação na 3ª edição da Graduate Conference no dia 14 de setembro no edifício ID da FCSH, avenida de Berna, às 16h30, na sala 0.06 piso 0. Entrada livre.
congresso sobre histórias de vida na Faculdade de Letras de Lisboa
Convido-vos a assistir à minha apresentação no Congresso sobre Histórias de Vida promovido pela «Poetics Selfhood» na Faculdade de Letras de Lisboa, no dia 3 de setembro entre as 17h e as 18h30 na sala 2.14, na Cidade Universitária.
domingo, 16 de agosto de 2015
E-Dicionário coordenado pelo Prof.Dr.Carlos Ceia
http://www.edtl.com.pt/business-directory/7048/hipalage/
Um caminho longo, mas merecido. Parabéns, Professor.
terça-feira, 11 de agosto de 2015
a melhor voz é a do encanto
POEMA À VOZ
Canto
com sede de encanto
sem nada de santo
vos garanto.
E não abrando.
Vem de dentro
sem consentimento
que nasce rebento
de muito alento.
É funda a voz
para lá de nós
que ata sem nós.
É um amor sem cós.
Crescemos tanto assim
amando muito assim
partilhando sempre assim
liberdade urgente assim.
De sermos ouvidos assim
Silêncio cor de jasmim.
Rosa Duarte
10/08/2015
Encanto Rosa Maria Duarte Óleo s/tela 65x54 |
terça-feira, 4 de agosto de 2015
saudando o silêncio
segunda-feira, 3 de agosto de 2015
homenagem ao jazz
Este Verão tem sido riquíssimo em espetáculos musicais. Em acelerado crescendo. E o Jazz em força, como lhe é devido.
Ora vai daqui de Corroios, em tela pintada a óleo, uma sentida homenagem ao jazz. Com o trompete em grande estilo! Tipo Miles Davis ou Louis Armstrong. Gostam? (Respondam mentalmente. E, assim, considero o vosso atento silêncio um sim).
É que no ato criativo entusiasta, as reações alheias podem parecer pequeninas intimidações ao artista (habitualmente, não...)
Ora vai daqui de Corroios, em tela pintada a óleo, uma sentida homenagem ao jazz. Com o trompete em grande estilo! Tipo Miles Davis ou Louis Armstrong. Gostam? (Respondam mentalmente. E, assim, considero o vosso atento silêncio um sim).
É que no ato criativo entusiasta, as reações alheias podem parecer pequeninas intimidações ao artista (habitualmente, não...)
O meu trompete Rosa Maria Duarte Óleo s/tela 50x60 |
sábado, 1 de agosto de 2015
Dedico este quadro à minha irmã Ana, com um xicoração
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