terça-feira, 28 de maio de 2019

Pensamento da noite

Se o vento suão gosta de beijar o nosso rosto, não nos deixemos envaidecer com tal deferência porque a natureza é quem decide a nossa vida; não obstante a ajudemos a decidir a qualidade dela.

Há quem diga que está na calha o aumento do número de carruagens...será?


Afinal, podemos ou não viajar de pé nos transportes coletivos?

Não há dúvida que os nossos passes sociais foram uma boa medida governamental. Porque poupamos dinheiro. Porque poupamos o meio ambiente. Porque é notório o aumento de novos utentes dos transportes públicos.
Mas já se diz por aí que há empresa(s) a pensar em reduzir o número de lugares sentados nos transportes públicos para aumentar a lotação de cada veículo.
Não será uma piada (de mau gosto)?
Parece que não...
Ainda que possa ser prematura a nossa preocupação, mais vale prevenir que remediar.
Temos que nos indignar.
Todos sabemos a força do economicismo empresarial neste tipo de tomadas de decisão.
Que até já se ouvem vozes soltas (despesistas) a dizer que preferem pagar mais caro, a viajar sem condições nos transportes que utilizam diariamente.
Como é que é?
Ah, sim, claro que mais vale pagar preços mais em conta com boa comodidade nas diferentes viagens dos transportes públicos do que suportar preços elevados e sem as condições desejáveis. Não só é óbvio como é de direito.
Ou seja: a população portuguesa aderiu bem às novas modalidades dos passes sociais. Previsivelmente, felizmente.
E agora passou a viajar como sardinhas em lata. Então qual é a medida urgente a tomar de seguida?
Aumentar as frotas e o número de funcionários para as conduzir?
Ou remover os assentos destinados aos passageiros e fazê-los viajar de pé?
Aparentemente até podíamos ficar baralhados...
Afinal, podemos ou não viajar de pé nos transportes públicos? Grávidas, idosos, crianças...?
No barco do Barreiro parece que não...Dizem (também) as companhias de seguro...
Nós sabemos que há, infelizmente, populações inteiras nos países do terceiro mundo que viajam em condições deploráveis. Que todos criticamos, veementemente. E que às vezes até há tentativas de ajuda internacional...
Sabemos também que os nossos turistas estão encantados com o nosso país. E bem! Mas parece que ainda não estão suficientemente encantados com insuficientes respostas a certas exigências deste novo investimento nacional que é o turismo.
Mas no entretanto há que não esquecer o quotidiano dos portugas que, já agora, também  merece um pouco de investimento s.f.f..

Rosa Maria Duarte 



domingo, 26 de maio de 2019

Pensamento da noite

Somos grãos de terra tão pequenos e tão grandes na dádiva e no sentimento. 



A anedota da Anne Bota

- Ouve lá, já votaste?

- Sim. Agora apetece-me ir fazer um passeio pelas hortas e levar umas aguarelas.

- Vais fazer desenho à vista?

- Inspiro-me na paisagem, mas faço a minha própria interpretação.

- De onde é que te vêm as ideias?

- Nem sei...surgem...alguém mas faz chegar...

- Se calhar é o Pomar...

sábado, 25 de maio de 2019

quarta-feira, 22 de maio de 2019

A anedota da Anne Bota

- Querida, gostavas mais de mim se eu fosse um peixe?


- De mar ou de rio?


- De aquário, por ex. Numa casa bonita. E tu podias viver comigo. Seríamos só nós os dois. Eu mais colorido, claro, a nadar para ti num aquário redondo…


- Ah! Um peixe palhaço!













Não nos atirámos ao rio :)





terça-feira, 21 de maio de 2019

O fado sabe a mar. E sabe nadar. As lágrimas da guitarra plangente é que nos afogam...


Os naúfragos
Rosa Maria Duarte
Óleo s/tela
55x46

 


A anedota da Anne Bota

- Ouve lá: É mesmo verdade que estás a fazer coleção de nuvens?
- Sim. Diz lá que não é giro?
- Não digo que não...mas tens que tirar muitas fotos.
- Posso pintá-las como fez Magritte. Mas é mais difícil…
- Quais são as mais raras?
- São aquelas que têm mais espuma do que o mar.



segunda-feira, 20 de maio de 2019

O nosso serviço de saúde está um pouco mais evoluído, não está?




Fastread poetry

Ó geração insana, dos telemóveis, computadores, smartphones
das selfies, do big brother, exibicionismo, vã cusquice, idiotas
que são cosmopolitas, ambientalistas, cientistas, futuristas, artistas
se defendem dos heckars, fake news, populismos, nacionalismos,
gente guerreira subaproveitada resiliente que afinal tem boas ideias.

domingo, 19 de maio de 2019

Sabem quem é o Robin?

    O Robin é um gatinho preto de 2 meses que encontrámos abandonado no Parque da Paz (Almada) há uma semana. Escolhemos-lhe o nome Robin inspirados no Robin Hood, pela associação que fizemos de se esconderem na natureza e de serem um bem para a comunidade.
   O Robin é muito sociável.  
 













Se pintasses este quadro, quais seriam os tons que utilizarias?


sábado, 18 de maio de 2019

O senhor vento a fazer das suas!




Queres pensar comigo XLVIII

- Ouve-se falar de pessoas reativas. O que é isso?


- São pessoas que não costumam ponderar antes de falar.


- Não pensam antes de falar, é isso?


- Não quer dizer que não tenham um compasso mínimo de introspeção antes de falarem, mas certamente não o tempo suficiente. Às vezes, é preciso deixar passar dias, semanas, meses,,,


- Mas não achas que ser reativo talvez revele a autenticidade de cada um na sua maneira de ser?


- Eu percebo o que queres dizer. Ser mais espontâneo. Mais despido do socialmente correto. Mas quem somos nós? É uma questão filosófica com alguma profundidade. Dir-te-ei apenas que nós crescemos e não apenas fisicamente. Logo, eu não sou o menino que fui há quarenta anos. Nem o adulto de há um ano. Vou sempre aprendendo a observar, a pensar, a saber agir ou a não agir…


- Achas que hoje és mais ponderado, naturalmente, é isso? Já não cometes tantas falhas? Consegues evitar os mal-entendidos?


- Bem...Talvez sim ou talvez não. Essa balança é falível. O que eu sei é que vivo procurando entender melhor tudo isto, ainda que com cada vez maiores riscos. Não sei se sou mais corajoso que antes. Mas sou mais atento. E mesmo assim, nunca o suficiente...


- Eu também acho que és uma pessoa ponderada. Diz-me: vais votar dia 26?


- Claro que sim. Ainda ando a ponderar. 


- Eu também vou. Gosto de usufruir dos meus direitos.





sexta-feira, 17 de maio de 2019

A anedota da Anne Bota

- Amanhã é o dia dos museus. Vais a qual?


- Vou ao museu dos carimbos, das canetas e dos lápis.


- Existe? Onde?


- No meu quarto. Faço coleção. Queres visitá-lo? Aproveita que amanhã a entrada é gratuita.



A minha homenagem à arte mural.

Mulher do povo
Rosa Maria Duarte
Óleo s/tela
55x46


 


quarta-feira, 15 de maio de 2019

A plasticidade de um pormenor do nosso quotidiano de valor fotográfico que (ainda) funde o progresso humano e a vida natural.


A anedota da Anne Bota


 - Vou à caça. Queres vir?


- Tu? Sabes que eu não tenho coragem de matar.


- Ah! Mas tens coragem de comer…


- ...coragem de comer mal! Quem me dera um dia poder tornar-me vegetariano. Vais à caça de quê?


- Vou à caça de beatas. 'Tou farto de cravar quem passa!