quarta-feira, 28 de junho de 2017

Vem connosco de gesto em gesto

Vês-me bem? Este sou eu a acenar-te
a pedir-te que te deixes daquelas merdas
do costume e te juntes a nós, sim, deste lado
aqui tão perto do sol e da lua e do mar
a oferecer-te tempo de amizade e diálogo
a ver se nos entendemos de uma vez
por todas com palavras de melodias
de encantar de recordar de acimentar
alegrias que vão de gesto em gesto
a gritar palavras de ordem em liberdade.

Dás-me a tua mão? Não tenhas medo
que ninguém pode magoar-te a sério
porque o teu tesouro está guardado
dentro de ti, ninguém to pode roubar
maltratar ludibriar porque sabes quem
És sabes o que sentes e o que queres
deixa-os falar gozar humilhar ou tão
somente brincar ao rei manda ao faz 
de conta mas que não conta para ti, a sério.

Estás comigo? Vem connosco aproveitar.

Rosa Maria Duarte




segunda-feira, 26 de junho de 2017

A anedota da Anne Bota

Na caixa de um supermercado, a cliente fica atrapalhada perante a máquina de pagamento com cartão e pergunta ao funcionário:

- Desculpe, o cartão passo-o de lado aqui na máquina ou introduzo-o na ranhura inferior?

- Ó minha senhora, isso depende do seu chip.

- Qual ship? (atónita)



Procuramos a verdade na pureza de quem somos





A verdade de quem somos
Rosa Maria Duarte
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domingo, 25 de junho de 2017

Solta a franga

Olha a franga que há em ti
que veio parar aqui de fronte
cheia de vontade de cacarejar
encher de ânimo as amigas
e soltar aquela sua liberdade.

Vê de perto a criança-ave em ti
a debicar  a sacudir tais penas
não são bem-vindas as da dor
de quem te quer prender à revelia
vender a mocidade sem deixar viver. 

Vamos, solta essa franga que há em ti
e faz a tua própria realidade sonhada.

Rosa Maria Duarte


sábado, 24 de junho de 2017

Pensamento 'à la minute'


O meu país é lindo. Tem uma paleta de cores infindável. Cuidemos das nossas florestas.

Quadra popular

Ó meu rico São João
da sardinha ping'ó pão
dá-me um dia domingão
e um abraço amigão.

Rosa Maria Duarte


sexta-feira, 23 de junho de 2017

A anedota da Anne Bota


Duas vizinhas em Almada, sentadas na soleira da porta:

- Agora sim, já está uma aragenzinha gostosa. Olhe, nem me apetece levantar daqui.

- Bem, mas eu tenho que ir ali ao oculista. Cada vez vejo pior.

- E eu?! Sabe quando é que piorei a sério da vista? Foi quando comecei a ver o saldo da minha conta. Nem queria acreditar. Os números a tremerem-me cada vez mais. Um horror!!

- Então e agora?

- Não sei. Ainda lá não fui...

Sociedade Filarmónica Seixalense