A anedota de Anne Bota

- Olá Florbela Espanca. Eu sou uma grande admiradora tua.

- Eu, quem? Já que estás aí, não queres ser minha pupila? O amor é cego, mas podiam-me desenhar umas pupilas. Não sou noviça!

Somos do fado

- Vital, vai mais um fadinho?

- É só terminar este cigarrinho e vamos já à «Palavra Adeus» 🙏ao ritmo da guitarra do meu avô.

Elogio da amizade

- Amigo, não esteja aí fora. Faça o favor de entrar.
- Estou-lhe muito agradecido. Mas o céu é um velho companheiro meu.

Sonhadoria.

Cabisbaixa, vês-me ficar aqui

colo de senhora vós mesma  

pensando incapaz de mim ali

soltar voz sombra senha doçura

rosalinda viveanda da rua aluar

monte de lá para cá de si solista

terra tua nunca sempre sonhada

junto a nós, meuTejo, Sonhadoria. 

Rosa Maria Duarte

@mo.te f@do

〠

Mural bairrista
Rosa Maria Duarte
Óleo s/tela
50x70

Fal@r cºmigo?

nªº p😊des f@l@r

cºmigo hºje, pºis,

pºrque nªº tent@s

m@is lºgº @ t@rde

@m@nh@ t@lvez

de m@nh@, h@?

t@mbém precis😐

de te c0nt@r um@s

c0is@s, s@bes

d@quel@s c0is@s

que s0 se cºnt@m

@ºs @mig0/@s

de c0nfi@nç@

ºnline tip0 ºffline

que g😋st@m

de s@ber

em segred0

de 0uvir

em seren0

p@rtilh@r

c😜m juíz0.

C0m0 se nºs

ºlhássem💭s
e nºs sentissem💬s.

Rºs@ Du@rte

A anedota da Anne Bota

- Ontem andei de balão. - disse um livro viajante para outro, grávido de ideias.

Pensamento 'à la minute'

Estar é partir um pouco todos os dias. Partir é ficar com o gesto no coração.

Um papel escrito sem palavras

Vou escrever um sonho que ainda

é sombra do real   está escondido

num vento mais a norte do planeta

quase redondo muito azul que gira

nesta cabeça que conheço ainda cá 

está espera junto à ombreira da casa

para entrar e escolher belas palavras

as mais bonitas besuntadas a cores

fundo branco do papel luminoso

sonho bom em gestação da vida.

Um sonho papel escrito de eus

de nós de tus istmos de sonhos

que gostam de agarrar a aventura

de poetas nos escritos de sabor inefável

vidas simples e magoadas de um sonho

ansiado inesgotado esperado que chora

num papel matizado sem palavras.

Rosa Maria Duarte

A anedota da Anne Bota

Num transporte público:

- Acorde, amigo. Chegámos à ultima paragem.
- Oh, muito obrigado. Mas...acho que vou ficar por aqui mais um bocado. Preciso de acabar num instante o sonho que o senhor fez o favor de interromper. 

Olhar-te.

Com luz, cor e formas
Rosa Maria Duarte
Óleo s/tela
50x70

Pensamento 'à la minute'

A vida é como um barco: precisa do olhar atento do seu timoneiro.

Silêncio.

Anedota da Anne Bota

- Mãezinha, a lua hoje parece um mocho!

- Ah?? Tens muita imaginação, querido. A lua sabe muitas coisas e é tua amiga. E por isso quer que vás para a cama.

Lua: Tou ta ver!!!

A sabedoria na aguçada experiência da vida

Amor é Sabedoria
Rosa Maria Duarte
Óleo s/tela
50x70

O John da nossa família de Cabo-Verde

Tou ta ver.

e-n-t-r-e m-u-r-o-s...

e-n-t-r-e   m-u-r-o-s
h-á   p-o-n-t-e-s
s-e-n-t-i-m-e-n-t-o-s
m-a-i-o-r-e-s 
d-e   a-m-i-z-a-d-e 
e   g-r-a-t-i-d-ã-o.

b-e-l-e-z-a  e  c-o-m-u-n-h-ã-o.  

a  p-a-l-a-v-r-a   s-o-n-h-o.

Lisboa é uma família