Os meus pais eram bonitos. Não há pais perfeitos. Mas criaram 6 filhos, com esforço, nessa altura. Todos nascidos antes de 74. Cada um de nós tem um amor próprio por eles. Que a nossa mãe, com 90 anos, tenha ainda alguns anos de algumas alegrias entre nós.

 

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 Olha, mãe, o vento gosta de pentear o meu cabelo.

Há nuvens brancas a passear nos meus olhos, mãe.

Mas eu quero ser crescida olhar e cuidar desta flor. 

Mais um evento integrado no projeto «Fado nas Escolas»: na esplanada «Toma lá Paz» em Almada, no próximo sábado. Apareçam. :)

 

Há fado no som do quotidiano simples e contemplativo do traço narrativo da vida.

 

Um brinde dos presentes para os presentes e para os ausentes. A paz, o pão, a habitação, a saúde, a educação...com amizade :)

 

Ainda há verde e azul e amarelo e longe e perto e chão e sol e chuva e luz e grande e pequeno e nuvens e sombras e sons e silêncio e olhares com atenção cada momento em comunhão.

 

Há oceanos de gente a olhar o longe num horizonte de terra e mar e a sonhar com um mundo melhor. O que seria um mundo melhor?

 

Ontem estava sol na caparica :)

 

Há em cada olhar um pensamento um sentimento um enamoramento um silenciamento um consentimento um pressentimento um contentamento um sofrimento um delumbramento um distanciamento...

 

                                      Um olhar/Rosa Maria Duarte/Óleo s/tela/55x46

As nuvens levemente esbranquiçadas brincam com o azul do céu a baralhar o verão azul que quer ainda ficar mais um bocadinho deste lado do planeta...

 

Girassol girassol deixa-me girar contigo do nascer ao por do sol / Girassol girassol brilhante no olhar amarelinho no pestanejar / Girassol girassol gostas tanto de abracinhos és semente de calor.

 

A floresta e o mar conhecem-se há muito...deslumbram-se mutuamente com o perfume, o movimento, a força, a vida, o amor que cada um tem sempre para dar. Reconhecem a beleza genuina e natural entre si. O sol abraça-os, na sua grandeza, colorindo-os no espelho da alma humana. Gostar da terra é gostar do mar.

 

                                               

Há em cada livro um ser humano que o fez nascer que não vemos, alguns entretanto já deixaram de o ser, onde a excelência é o melhor de si. Há em cada livro um ser humano que o lê que não vemos porque somos nós próprios...

 

                                    O livro/Rosa Maria Duarte/Óleo s/tela/55x46

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Vem daí. Vamos viajar e apitar numa locomotiva verde

despoluir a nossa vida com carruagens de todas as cores

gentes de todas as culturas e crianças de todas as idades 

vontades de todos os tamanhos lugares de beleza natural

onde cada ideia é a caminhada livre de um planeta azul.

O nosso corpo é uma bandeira onde mora muita gente que nos faz bater o coração. Cada um de nós é uma pequena parte do eu país e uma pequeníssima do coletivo mapa mundi. Não há inimigos. Somos cores vizinhas entrelaçadas a esvoaçar como linhas de fronteiras desenhadas na história do Homem...

 

Momentos inesquecíveis. Encontro supernumeroso de culturas de todo o mundo. Dando todos e cada um o seu melhor...só assim é possível. A nossa bondade de coração.

 

Viriam a ser dedicados escuteiros :)