Uau!! Já vão crescendo, timidamente, pequeninas papoilas vermelhinhas num campo qualquer. Como elas, somos livres, somos livres de crescer :)

 

Fastread poetry

 Às desenhadas pedras alinha-se o passeio e o colorido azul do céu.

O ar inspira-se de claridade traços no asfalto nas paredes e janelas.

Nas sombras das palavras esvoaçadas ou motores buzinados nasce

a poesia desenhando caminhos sem idade cidades livres asfaltadas.

Ó jovem Artur, como não pudeste, desta vez, vir ter connosco, recebe daqui 5 abraços amigos apertados de cada um de nós :)

 

Fastread poetry

 Há paredes que contam sentidas histórias desapegos santificações

debruadas a azul e branco cimentadas de tempo paciência orações

silêncios de meditação rituais confissões esperanças e compaixões.

Pensamento do dia

 Se há momentos soltos no caminho do quotidiano, que haja luz no silêncio de cada olhar.

A anedota da Anne Bota

 - Alô, alô. Declaro que avisto do alto deste farol uma jovem guitarra ao sol, já bronzeada, a gemer um triste fado.

- Alô! Estranho! Será que se vai lançar ao mar...?

- É possível...parece que está a olhar para aqui...

- Então é favor tapar já os ouvidos porque deve ser uma sereia!

                                  Guitarra-sereia ao sol/Rosa Maria Duarte/Óleo s/tela/55X46

- Mamã, estou a pintar um céu com um bocadinho de sol quase a dormir e uma chuvinha cheia de frio escondida dentro de escamas a fazer sombra no mar...

 

Fastread poetry

 Quando o sol amanhece em tua casa, as estrelinhas do céu apagam

a geada cobre as folhas caídas do terraço, os dedos do santo gelam,

mas o menino sereno sorri e os raios aquecem os gatos que miam.

Somos árvores ressentidas em crescimento...

 

Não te esqueças de votar...

 

Fastread poetry

 Ao longe a espuma branca do marulhar azul a enrolar

a empurrar as redes vigilantes dos pescadores a piscar

a saudar os peixes arrastados pela xávega a encurralar

barbatanas saltitantes entre grãos e gaivotas a esvoaçar.

A anedota da Anne Bota

 - Que abraço tão doce, amigo Sol! Sou uma árvore feliz...

- Ainda bem que és feliz! Mas então porque é que dás limões que são amargos?

Fastread poetry

 De véu ao vento, voa a vida a vivacidade na vibração

da descoberta do amor nas cordas da voz do coração.

                                    A noiva do fado/Rosa Maria Duarte/Óleo s/tela/55x46

O nosso pedreiro, desde maio, que nem faz a obra, nem há meio de devolver o dinheiro...sinceramente!

 

Ó Artur, bora fazer um brinde ao Novo Ano. Mais alegria e boa convivência. À nossa e à de todos!

 

Tipo numa daquelas máquinas à la minute, que nos fazem carinhas destas :)

 

Onde está feita uma engenhosa teia quase impercetível desta aranha produtora de fibra cor de folha?

 

A anedota da Anne Bota

- Queres vir até à capelinha da Nª Sra. da Saúde?

- Já sabes que eu não sou muito crente, mas está bem. Vais lá falar com quem?

- Comigo...

Olha a profundidade e respira sem pressa. Imagina os teus pulmões pequeninos a receber os primeiros sopros de vida. A nascer para a imensidão...Somos pequeninos grãos de areia na praia abraçada pela madrugada.

 

Os lugares familiares (já nem se fala dos lugares em circunstancial visita) escondem tesouros que, às vezes, os nossos olhares apressados não reparam...

 

No areal do mar do ocidente, sentámo-nos a olhar a beleza e conversámos.

 

Somos mar, céu, horizonte, espuma e profundidade...

 Quando o olhar é mais alto do que as fronteiras do nosso corpo...

                          O verbo que pinta/Rosa Maria Duarte/Óleo s/madeira/45/55

Fastread poetry

 Em sentido! que vão chegar os reis magos montados 

nas suas estrelas divinas trazer presentes de esperança

a todos meninos nas palhinhas a anunciar a boa nova.

Unir o gesto humano ao pano de uma tela branca com um pincel determinado a partilhar ideias não convencionais...

 

                                       A gravidez do gesto/Rosa Maria Duarte/Óleo s/tela/55x46