terça-feira, 31 de maio de 2016

Olá Daniel.

                                                               
                                                      Corroios, 31 de maio de 2016


Querido Daniel,

Como é que estás, filho, aí na terra dos moinhos? Esperamos que bem.

Nós por cá vamos andando. No domingo fomos ouvir um pouco de Jazz junto à Torre de Belém. Mais um evento OutJazz que vão realizando em diferentes locais de Lisboa, e não só, ao fim de semana, na época de mais sol e calor. Assistimos sentadinhos, claro, com muitos jovens ao nosso lado. O pai até me tirou uma ou outra foto no jardim da Vela Latina. 


Nós sabemos que tu também gostas muito de música em espaços verdes. Por isso nos lembrámos muito de ti (que o mano estava lá com os amigos).

Vai daí, ontem à noite inspirei-me e pintei este quadro que te dedico e vai publicado no corpo desta carta. Espero que gostes (e a Martinha também). 


Acho que ainda faz sentido escrever cartas-cartas, no computador, é certo, mas é melhor porque não há (tanto) gasto de papel e alivia um pouco a desflorestação do Planeta. 

Embora tivesse muito mais assunto para te escrever, fico-me por aqui porque tenho que ir regar a orquídea que me ofereceste.

Desejo-te/vos uma continuação de bom trabalho e de bom lazer.

Muitos e grandes beijinhos.

La mama

P.S.: por favor, nunca deixes de ser o ser humano bonito que sempre foste e o bom funcionário que és: competente, cumpridor, bom colega, humanista, ecologista, amante da ciência e da arte.
Ao nosso filho ambientalista
Rosa Maria Duarte
Óleo s/tela
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- Vamos cuidar do nosso planeta para as novas gerações? - fala-nos ao coração o incansável biólogo ambientalista Dany Silva Duarte

- Isto é para eu nadar com o Lucas junto dos meus amigos peixinhos.
D.J.S.D.
maio/2016

domingo, 29 de maio de 2016

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Nunca se deve separar os irmãos!!!









A amizade dos irmãos é visceral. 
Só vos ama quem vos respeita.
Amizade entre irmãos
Rosa Maria Duarte
Óleo s/tela
50x60

quinta-feira, 26 de maio de 2016

À nossa querida Maria Guilhermina Nobre Santos (in memoriam)

GUILHERMINA

Refúgio.
Teosofia.
Cor de tempo
Sem rosto
Franzina
Dançarina
No peito de
Amor.

Observo
A presença
Essa prenda
Regalo
Do olhar elevado 
Profundo
Regado
Com brinde
À nobreza
Do Ser.

Confesso.
Começo.
Lembro o
Regaço de
Minha mãe.
E choro.
Sorrio
Porque ficou.
Para sempre.

És um hino
Ao céu
Eterno
Do Acontecer.

28/Setemb/07
Teosofia
Rosa Maria Duarte
Óleo s/tela
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segunda-feira, 23 de maio de 2016

Para Miles Davis, Bob Dylon, John F.Kennedy, Clint Eastwood, Walt Whitman, Morgan Freeman, Angelina Jolie, Thomas Mann, Paul Gaugin, Frank Lloyd Wright, Jacques Cousteau, Martin Landau e tantos outros.

Uma flor para todos os geminianos

Sol e flor
Rosa Maria Duarte
Óleo s/tela
50x60

Parabéns à nossa bonita progenitora. Obrigado, mãe.

Os geminianos:

JUNTAR O CÉU E O SOL


Juntar o céu e o sol
Num ar azul pastoso luminoso
Largar uma silhueta em contra-luz em fundo branco encerado
Expressivo besuntado na tela do sótão comum
Lançar o amarelo ao azul com dedos difusos
Cumprimentos deleitosos indeferidos
No leito da abóbada do tempo
Ora numa alvorada de luz crescente
Ora crepúsculo de azul reluzente
Conservar as longas horas estivais
Em vácuo recorte de plástico
Parte seca solta iluminada
Próxima clarabóia enovelada de nuvem
nutrida de um algodão denso quase tenso
em esforço repetido multiplicado
desfilando divertidos cordeiritos saltitantes
esbatidos no azul cerúleo de figurinos
onde a minha mãe e o lindo Lucas
impacientes no lazer jovem
comedidos no repouso comprometido
pausados em cada respiração
desfrutam em cada satisfação

um curto descanso de convívio.

Rosa Maria Duarte

sábado, 21 de maio de 2016

Vórtice de fluídos pictóricos.

«Escuta! …do
 grande e 
insondável vórtice 
daquela luz 
dourada em que o 
Vencedor se banha, 
toda a voz sem 
palavras da 
natureza se ergue para em mil tons 
proclamar:» (in Voz do Silêncio, Helena Blavastky, p.112).


SILÊNCIO QUE SE VAI OLHAR O

 TEMPO 
Vórtice
                  Rosa Maria Duarte
              Óleo s/tela
             50x70


Lisboa, querida mãezinha...