Continuo a celebrar os 10 anos de atividade fadista. Obrigado àqueles que me acompanham.

 

Fastread poetry

 Anda aqui em terra aguardar o mar. A lua levou-o para longe.

Ele vem visitar-nos daqui a pouco levar-nos até ao horizonte.

Somos barco a navegar as sombras do tempo nas águas livres

a conhecer o pequeno o mundo a sair do momento para viver.

Mais um evento de fado cumprido com sucesso. Foi um bom convívio, sim senhor.

 

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Depois de uma noite luminosa e calma amanhece mais um dia

quente de maio a vestir de cor o escuro no contraste da lua azul

a devolver vida aos bichos do mato a despertar sonos distantes.

Amanhã, 28 de maio, pelas 16h, convívio de fado no Parque da Paz. Apareçam.

 

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 Olha vês as sombras das árvores a desenhar penhascos na serra?

Local de oração, arrábida, trilhos de pedras mãos a cheirar a urze

óculos com ninhos e brisas nas curvas verdejante serra com mar.

Ontem, aproveitei e fui revisitar o meu antigo percurso de casa à escola: de Alcântara ao Alto de Santo Amaro. Uma viagem no tempo. Está bonita, a nossa Lisboa.

 

Feliz aniversário querida mãe, avó, bisavó, tia....pelos teus 89 anos. Que seja por mais alguns. :)

 

Dia do abraço

 Vai um abracinho? :)

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 Anda, vem sentar-te a meu lado. Somos vizinhos das flores

silvestres amantes das palavras sonhadoras uns bons ourives

da vida preciosa de rua geometrias na calçada gasta chilreios

centeios lavrados cheios de versos viajantes nossos devaneios.

Anda vem sentar-te neste banco. Somos vizinhos das chuvas

quentes de maio dos sorrisos de infância de carrinhos de mão.

Fomos a Belém ver Júlio Sarmento. Gostámos.

 

Lá ao fundo, na linha do horizonte desta fotografia, há uma estátua de braços abertos virada para o rio... um abraço incansável, de 73 anos (até agora).