Vê como somos ricos na biodiversidade. Sentimos todos de forma única a grandeza e a beleza de sermos também o outro.
terça-feira, 30 de junho de 2020
A anedota da Anne Bota
segunda-feira, 29 de junho de 2020
Fastread poetry
pró cimo do pinheirinho leve livre de sarilhos a gozar o feriadinho.
A anedota da Anne Bota
- Ó senhor campo, a sua beleza também me encanta. Mas e a distância geográfica?
- Ora, meu bem, eu do meu cume vejo-a tão bem! Mando-lhe beijinhos de manhã à noite e a menina vai humedecendo-me a base. Que tal proporcionar amor e harmonia num planeta castigado como este?
- Acha que os humanos merecem, depois de tantos maltratos?
- Ó querida, nós somos eternos enamorados com a beleza da vida. Vamos dar-lhes mais uma oportunidade. Eles devem estar a repensar a coisa por causa da pandemia.
- Acredita mesmo nisso?
domingo, 28 de junho de 2020
sábado, 27 de junho de 2020
sexta-feira, 26 de junho de 2020
A anedota da Anne Bota
- Ó dona porta, não fique triste. A senhora até convive mais.
- Ah, mas tu tens outra vista! E a mim estão sempre a abrir-me e a fechar-me. Uma canseira! A ti se calhar também, mas gostam de ti porque deixas entrar o sol, a lua, o calor, a paisagem...
- ...o frio, a chuva, as melgas, as baratas...
- 😕
quinta-feira, 25 de junho de 2020
Fastread poetry
Um colinho de beijos oferecido por pores-de-sol felizes de verão
sussurrar de poemas amor e beleza serena macia sentimentalão
luz asas famintas gaivotas no mar de sonhos e traineiras gavião.
quarta-feira, 24 de junho de 2020
O quintal do Tomé
O moço não parava quieto. Corria de um lado para o outro, num frenesim hiperativo. Passava entre os canteiros das flores e sempre que passava por cada planta ou flor, cumprimentava-as:
- Olá rosas.
- Olá catos.
- Olá silvas.
- Olá línguas da sogra.
- Olá eras.
- Olá malmequeres.
E por aí fora. O quintal era pequeno. Mas o pequeno sentia uma grande alegria naquela repetida correria e uma grande velocidade na língua nas saudações amigas àquela natureza doméstica.
Acontece que sempre que passava junto ao estendal da roupa, tocava de propósito com a cabeça em cada peça estendida. E depois imitava um toureiro:
- Olé toalhas.
- Olé calções.
- Olé meias.
- Olé camisas.
E então era não mais acabar de olés.
Nisto avistou uma sombra de figura humana junto ao portão envelhecido do quintal do lado de fora que depressa o desafiou:
- Olé Tomé!
O rapazito estacou os frenéticos movimentos, arregalou os olhos sorridentes e ripostou de pronto:
- Olé mano Zé! E o meu barrete olé?
- Ah, o teu barrete verde...E o meu abraço de manos?
E fugiu.
- Estás dispensado dos abraços, por enquanto. - Sorriu-lhe.
Depois de um demorado cumprimento com cotovelos e pontas dos sapatos, o mano Zé, satisfeito, respondeu-lhe:
- Ah o teu barrete campino...que não está esquecido, Tomé. Mas primeiro tens de ouvir a minha história do olé porque a verdade é que já não gosto de ver sofrer os nossos belos touros. Queres ouvir?
- Olá rosas.
- Olá catos.
- Olá silvas.
- Olá línguas da sogra.
- Olá eras.
- Olá malmequeres.
E por aí fora. O quintal era pequeno. Mas o pequeno sentia uma grande alegria naquela repetida correria e uma grande velocidade na língua nas saudações amigas àquela natureza doméstica.
Acontece que sempre que passava junto ao estendal da roupa, tocava de propósito com a cabeça em cada peça estendida. E depois imitava um toureiro:
- Olé toalhas.
- Olé calções.
- Olé meias.
- Olé camisas.
E então era não mais acabar de olés.
Nisto avistou uma sombra de figura humana junto ao portão envelhecido do quintal do lado de fora que depressa o desafiou:
- Olé Tomé!
O rapazito estacou os frenéticos movimentos, arregalou os olhos sorridentes e ripostou de pronto:
- Olé mano Zé! E o meu barrete olé?
- Ah, o teu barrete verde...E o meu abraço de manos?
E fugiu.
- Estás dispensado dos abraços, por enquanto. - Sorriu-lhe.
Depois de um demorado cumprimento com cotovelos e pontas dos sapatos, o mano Zé, satisfeito, respondeu-lhe:
- Ah o teu barrete campino...que não está esquecido, Tomé. Mas primeiro tens de ouvir a minha história do olé porque a verdade é que já não gosto de ver sofrer os nossos belos touros. Queres ouvir?
terça-feira, 23 de junho de 2020
segunda-feira, 22 de junho de 2020
A anedota da Anne Bota
- E depois? Ri-te ri-te!
- Ou és mais uma fotogénica sorridente compulsiva? 😅 Não nesta foto? Descuidaste-te...
Fastread poetry
Olha-te verde Vide erva de tanta serra quão imensa é a tua beleza serrana cursos de água girinos beijoqueiros sussurros de aragem?
Como és linda em cada luz folhinha desfolhada filha de tanta vida imagem voragem vegetais trilho brilhos de húmus verde oxigénio.
domingo, 21 de junho de 2020
sábado, 20 de junho de 2020
sexta-feira, 19 de junho de 2020
Fastread poetry
luz da nossa vista deslumbrada de energia poderosa tão ventosa
moinhos de vento veleiros do alto ambiente neurotransmissores
elétricos pensamento voador sonhador inovador metereológico.
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