sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Obrigado aos meus alunos dos cursos profissionais de Técnico de Vendas (11º ano) e de Turismo. Uns queridos, sempre.

Com a orientação inestimável da Profª Luísa Ramos, minha madrinha, os meus sempre alunos do curso profissional de Técnico de Vendas (11º ano) e do curso de Turismo ofereceram-me um bonito ramos de flores de orquídeas e rosas pelo meu bom desempenho no curso de doutoramento. São alunos que já aprenderam a importância do sucesso académico para os projetos humanos futuros.
 
Curiosidades que me foram solicitadas:
 

 

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Mais um momento assinalável...

Obrigado à Universidade Nova de Lisboa, aos meus padrinhos Luísa e Carlos Ramos e à minha família.
 

Hoje cerimónia de imposição de insígnias


No âmbito do Dia da Universidade Nova de Lisboa, realiza-se hoje a cerimónia de imposição de insígnias aos novos doutores, às 17horas, no Auditório da Reitoria, Campus de Campolide, Lisboa.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

A minha canção é verde / homenagem a Pedro Homem de Mello

Eu sei que a minha canção é verde
eu sei que a luz é brilho intenso
amo a vida dos pássaros nos ramos
e o brilho do fado não perseguido.

Canção verde
Rosa Maria Duarte
Óleo s/tela
73x54
 

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

As medusas do pensamento

Brilhantes são os pensamentos de bondade
das frescas águas que perdoam as Górgonas
Belas e sedutoras, mas de olhar tão petrificante
e castigador.
Os Pensamentos
Rosa Maria Duarte
Óleo s/tela
73x54
 
 

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

crónica de opinião publicada no «Diário da Região» e no «Setúbal na Rede»



A Minha Região
Rosa Maria Duarte
Óleo s/tela
73x54

O homem deve ser superado

Testar os limites humanos é uma constante diária na vida de cada um. Arriscar para sobreviver e ganhar. A perícia está em saber calcular cada avanço para o cenário seguinte. E dosear o risco é a dúvida que persiste e sustenta a adrenalina. Um pé atrás do outro. Sai um em falso e o outro tem que ser um super-pé ou então sujeita-se…

Um percurso de vida experiente é uma mais-valia. Mas o tempo também cristaliza regras e faz esquecer o valor das exceções, que muitas vezes são a chave do desconhecido.

Abrir a porta do inédito é um ato heroico. E ser-se apanhado desprevenido pela dor pode significar o preço elevado de abdicar da velha e empoeirada forma de se ser homem conformado e domesticado para alcançar uma nova força dentro de si próprio. “O homem é uma corda, atada entre o animal e o super-homem – uma corda sobre o abismo” (Nietzsche, Assim Falou Zaratustra, p. 13).

Dos fracos não reza a história. Homem morto, homem posto. O mundo continua a avançar a cada passo pelas pernas de cada indivíduo que passa. E as baixas humanas fazem parte dos ciclos da história da humanidade. O que tem que ser feito, tem muita força.

Quase sempre os caminhos são abertos pelos passos mais jovens que não se detêm nos riscos, mas que dão a própria vida pela conquista e pela descoberta.

Contudo, a consciência do risco e das consequências não diminui a grandeza dos atos. Pelo contrário. O filósofo e o artista sabem-no. “Eu vos digo: é preciso ter ainda o caos dentro de si, para poder dar à luz uma estrela dançante. Eu vos digo: tendes ainda o caos dentro de vós” (Nietzsche, Idem, p. 18).

Os pensadores e os artistas são potenciais mentores do futuro da humanidade.

E cada professor é um Zaratustra à procura da estrela em cada um dos seus pupilos. Se não fosse a profissão de professor ser mais a arte da paciência do que a da sabedoria («vira-te prá frente e está calado»), provavelmente já o ser humano, escravo do seu tempo, estaria mais próximo de um estádio de vida não circunscrito unicamente à sua própria preservação.

É que para o humano ir para além de si mesmo precisa de ultrapassar as ideias asfixiantes e os conceitos que o aprisionam. O que pode o homem fazer atualmente por si? Claro que muito… Mas chegará o dia em que o melhor será ultrapassar-se, de tão cansado que estará da massificação. Então haverá mais espaço para o ato criativo. E a diferença será uma força acrescida.

 Mas o muito a fazer é mesmo muito.

«Dead woman can’t vote» foram palavras de ordem que se ouviram e leram há dias via comunicação social num protesto contra os casos de violência doméstica, a propósito do filme «Suffragette» no Festival de Cinema de Londres. É uma prova de que é ainda tempo de lutar pela preservação da dignidade individual neste século XXI na velha Europa, em que há quem ignore a urgência da condição existencial condigna.

 “Grande, no homem, é ele ser uma ponte e não um objetivo: o que pode ser amado, no homem, é ser ele uma passagem e um declínio” (Nietzsche, Idem, p. 13).

Parabéns aos “construtores de pessoas” por mais uma comemoração do Dia Mundial do Professor (o recente feriado caído do 5 de outubro).
                                                                                                     Rosa Maria Duarte
                                                          «Diário da Região» de 22 de outubro de 2015

 

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Homenagem ao rock'n'roll e às bandas de garagem

The answer my friend is blowin' in the art
the answer is written in the heart
The Boundary
Rosa Maria Duarte
Óleo s/tela
73x54
 

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Sabedoria divina

                       Fazer o bem e compreender
                       dá saúde e faz crescer...
Sabedoria divina
Rosa Maria Duarte
Óleo s/tela
73x54

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Até a tela da Rosa Maria parece que tem virtude...

 
Casa de Fado
Rosa Maria Duarte
Óleo s/tela
73x54
A emoção da Rosa Maria tem muita luz e fado caseiro
a bom ritmo e localização afinada.
 

 

domingo, 11 de outubro de 2015

Pontes sem fronteiras

Pontes sem fronteiras
Rosa Maria Duarte
Óleo s/tela
73x54
Apesar do nevoeiro, a ponte é de diálogo.

Abram-se as pontes dos novos tempos.

Esperemos que o tempo limpe.

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Portugalidade

Portugalidade
Rosa Maria Duarte
Óleo s/tela
73x54
 
A solenidade portuguesa reside no fado, dentro e fora das fronteiras nacionais.

O que é nosso é vosso.

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

crónica de uma adolescente

Queridos leitores,

O RLG Reportagem foi suspenso, por razões alheias à minha vontade.

Entretanto, uma das minhas alunas insistiu vivamente para que eu lhe publicasse a crónica que se segue. Esta crónica é fruto de um exercício na aula. Apesar deste blogue ser pessoal e intransmissível, cada maestro com a sua batuta, em apreço à condição de aluno e por amizade a todos eles, aqui vai a dita. O prometido é devido.



Crónica sobre a Escola 

A escola é um edifício que se enche de gente, cheio de pessoal mais velho e mais novo. Quando digo mais velho, refiro-me a professores e funcionários. Alguns acordam mal-humorados e nós, gente inocente, é que pagamos!

No intervalo, ao sair dos pavilhões, nós alunos empurramos, correndo para o bar, onde encontramos gente como que desconhecida a trabalhar, às vezes com pouca paciência, que servem bolos ou pães, ora com pouca ora com demasiada manteiga.

Para não falar das «horas e horas» que passamos nas aulas entre quatro paredes, com o rabo dorido de tanto nos mantermos sentados numa dura cadeira, ouvindo à vez pessoas mais velhas diariamente a falar.

Lembro um desses adultos que todos os dias me passa a mão no cabelo suavemente, que deve ser com desejo de o ter na sua cabeça, naturalmente.

Finalmente chega a uma hora da tarde: hora de almoço. Então, gente de muitas etnias em meu redor corre em direção ao refeitório e a comida, que nem sempre é apetecível, é  o ansiado alvo a atingir.

E então penso: O que posso fazer para gostar mais da escola?

                                                                                      Tânia Delgado
                                                                                             9ºD

sábado, 3 de outubro de 2015

Romper com as mentes farpadas

Tem que ser mais aquilo que nos une do que aquilo que nos separa...

















Abrir Caminhos
Rosa Maria Duarte
Óleo s/tela (3D)
50x50
 


quinta-feira, 1 de outubro de 2015

biblioteca ao por-do-sol

Os Livros
Rosa Maria Duarte
Óleo s/tela e outros materiais
20x25
Amo a palavra aquecida pelo sol
germinada na cor do papel do tempo
semente proteica de movimento
que chega e dança na minha boca.