sexta-feira, 30 de maio de 2014

O Jornal Escolar Digital RLG REPORTAGEM

Já conhece o jornal que eu dinamizo, com o apoio de dois colegas, que apelidámos de RLG REPORTAGEM?

É um projeto iniciado este ano letivo, mas que vai continuar...e sempre com novas ideias. VISITA-NOS.

http://es23.ruyluisgomes.org/index.php?option=com_content&view=category&layout=blog&id=68&Itemid=101

Jornal digital
Comemoração da Revolução dos Cravos
No âmbito das comemorações dos 40 anos do 25 de abril, realizou-se na Escola Secundária Professor Ruy Luís Gomes, mais precisamente no auditório, uma palestra dirigida aos alunos do ensino secundário.
O evento, promovido pela Biblioteca Escolar, foi iniciado e também encerrado com um dueto, entre o Professor António Tavares, docente de História e a aluna Diana Macário, ambos demonstraram e revelaram o seu talento e os seus dotes artísticos e musicais, muito bem conseguidos. Cantaram e tocaram músicas inéditas relacionadas com o célebre dia da Revolução dos Cravos.
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Os dias do Agrupamento
Nos dias 28 e 29 abril decorreram os Dias do Agrupamento na Escola Ruy Luís Gomes nos turnos da manhã e da tarde. O programa foi equiparado nos dois dias, de acordo com as áreas do saber e o tipo de eventos diversificado. Nos horários da manhã, decorreram um ciclo de cinema, exposições de Português, Francês, Inglês “one two three…come and see!”, laboratórios de Físico-Química, Biologia, EV/ET, Matemática, História, Geografia e atividades gímnicas, entre outros.
Os alunos divertiram-se e satisfizeram algumas curiosidades. Experimentaram o projeto “Fotografia e Turismo”, tomando conhecimento dos vários projetos em que estes alunos já participaram. Durante esta atividade, os visitantes puderam tirar fotografias e fazer o book fotográfico pessoal.
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Uma viagem inesquecível a Guimarães
Os alunos dos cursos profissionais de Turismo e de Fotografia, devidamente acompanhados pelos professores, foram a Guimarães nos dias 7, 8 e 9 de maio, no âmbito das disciplinas técnicas destes cursos.
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RUBRICA «CRÓNICA AO ESPELHO»

Rubrica do quotidiano com um número variável de textos em cada publicação. Nesta seguem-se três crónicas de autores diferentes.
 
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Maratona da Leitura
No âmbito das actividades da Biblioteca, integrada na Semana da Leitura, a Maratona contou com a participação de cerca de cem alunos do segundo e terceiro ciclos e decorreu no dia 20 de março pelas 14 h e 30 min, no auditório da escola.
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quarta-feira, 28 de maio de 2014

crónica publicada no «setúbal na rede» e no «diário da região»

Educação
por Rosa Duarte
(Professora)


                 As Escolas de Fado

As escolas de fado são cada vez mais. Parecem nascer em cada esquina da cidade (passo a expressão, claro). E para todos de todas as idades. Gentes de um povo que não se cansa de procurar o que de mais genuíno quer e tem em si. Do nosso e de outros, que não temos fronteiras… Uma Lisboa revigorada e na moda com o seu melhor distintivo: o fado. Que, bem entendido, é de todo o Portugal e anima à grande o turismo e o comércio em geral.

Há uns anos atrás, era impensável falar de escolas de fado. Um ou outro mestre que ousasse falar em abrir uma escola de fado, via-se ameaçado com ásperos contra-argumentos e imediatamente desmotivado por quase todos. Só podia ser fadista quem nascesse com o fado na alma. Fosse o que fosse que isso significasse. "Não é fadista quem quer, mas sim quem nasceu fadista".
 
Em boa parte, ainda continua a pensar-se assim. Julgo que felizmente. Não basta ser-se sentimental e ter a voz afinada. O fado é a expressão portuguesa musical de particular pendor sentimental. Mesmo que cantada por estrangeiros ou em estrangeiro. Seja acompanhado por música mais tradicional ou com arranjos novos e engenhosos, com poemas que primam por ser lindíssimos e evocativos. Mas a interpretação vocal é a robustez e a beleza que consegue atingir o profundo dos corações dos ouvintes, sejam mais e menos aficionados.
 
A tristeza do fado é a felicidade de quem o ouve. E de quem o canta.
 
Tudo se aprende, é a máxima no ensino. E pelos vistos até a cantar o fado. Sabendo, porém, que a alma fadista se desenvolve com o trabalho e a prática, que não está propriamente na receita dos livros nem nas instruções do professor; antes na entrega e na sinceridade de quem o canta, porque o vai compreendendo e respeitando incondicionalmente pelo seu encanto genesíaco e exortativo.
 
Aprende-se, é verdade, numa boa escola com um bom professor a colocar a voz, a esticá-la, a trabalhá-la, a educá-la com diferentes metodologias e práticas, com a técnica adequada e de preferência com exercícios comprovados. Os melhores fadistas o têm testemunhado. Mesmo os que não andaram em escolas, nem tiveram professores, que são quase todos os profissionais atuais, mas que aprenderam com os seus colegas fadistas, instrumentistas e mesmo letristas. Aulas de fado na realidade sempre as houve, espontâneas ou agendadas, mesmo sem qualquer vínculo ou estatuto. Porque qualquer ensaio, seja ele onde e qual, é uma aula. Quantas vezes, um trabalho individualizado mais assertivo e rigoroso!
 
O importante e basilar é respeito mútuo entre os instrumentistas, os fadistas e o público, para se prestar um bom serviço ao fado. A cada compasso. A tempo inteiro.
 
Este trabalho musical, técnico e humano de equipa concertado é primordial dentro e fora das escolas de fado ou outro local de ensino multidisciplinar. Cada ser humano tem a sua personalidade e os seus anseios, mas cada um é apenas um contributo ao serviço da causa existencial. E deve aprender a socorrer-se das ferramentas certas para o trabalho que quer fazer.
 
Já Pitágoras falava da importante influência da música para aprendizagem da matemática. E da matemática para a criatividade na literatura como Lewis Carrol com a sua matemática na engenhosa "Alice no País das Maravilhas".
 
É a necessidade de uma consciência cada vez mais nítida dos valores intrínsecos à cumplicidade dos vários saberes e ofícios que a educação integral do ser humano se pauta nos dias de hoje.
 
A transversal formação pessoal e social, que conflui numa prática individual de cidadania, é também alimentada pela sensibilidade artística e criativa, num crescendo de observação cultural ou multicultural, de que se constrói a história de cada comunidade nacional, regional e, até, escolar.
 
E as escolas, sejam elas artísticas, desportivas ou de aprendizagem generalista, não podem perder de vista os valores da integração, cooperação e do respeito pelo indivíduo. A responsabilidade, essa é de todos.


Rosa Duarte - 28-05-2014 09:37




 

[Setúbal na Rede] - As Escolas de Fado

[Setúbal na Rede] - As Escolas de Fado

quinta-feira, 22 de maio de 2014

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Al cântara / A ponte, palavra-passe para o fado e a gente do cais

                                                              Estive lá. Com uma forte comoção fadista. As memórias vivas da identidade humana bairrista. É a boa gente alcantarense.

domingo, 11 de maio de 2014

obrigados, meus queridos amigos, colegas e restante público...

Como é bom estarmos unidos pelo mesmo fado.
 
Obrigado, Romeu Correia (9 de maio de 2014)





fotos de autoria de Filomena Sancho