terça-feira, 26 de abril de 2016

O vento nas cores do tempo

O vento
Rosa Maria Duarte
Óleo s/tela
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Zzzzzzzzzzzzzzzzzzzz
Um sopro quente, uivante,
junto ao ouvido a cantar
pareceu-me falar de mim.
Será fado? Será merengue?
Que há dança, há de folhas, certamente
a voz soa a tempo a querer findar.
Zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz
É seguramente uma melodia:
de mais um pouco, um nadinha,
de um pincel firme que bulia
ainda há pouco tela melancolia
um baile de pêlos romaria…
Quem pinta, assim, está vivo,
com tão estranha alegria.
Será que ouve e muito sente?
Se não é chuva, será que é gente?
Ah, é o vento, bem me parecia
de conversa bem dengosa com o tempo.

Pastiche parcial da Balada da Neve de Augusto Gil


domingo, 24 de abril de 2016

Como queremos brilhantes as cores do 25 de abril...sempre.

25 de abril...sempre.
Rosa Maria Duarte
Óleo s/tela
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Um cravo que se rubra à 
chuva




http://memoriasdarevolucao.pt/index.php/dias-memoria-da-revol/historias-e-memorias-da-revolucao/305-onde-e-que-eu-estava-no-25-de-abril-retrato-de-um-sentimento-em-flor-rosa-maria-duarte






sábado, 23 de abril de 2016

sexta-feira, 22 de abril de 2016

WGBH American Experience . Earth Days

WGBH American Experience . Earth Days: TV’s most-watched history series airs on PBS and has a library of over
250 documentaries.

Dia da Terra
Rosa Maria Duarte
Óleo s/tela
50x60


Daniel: Diga sim à Biodiversidade!

quinta-feira, 21 de abril de 2016

A música é o som da terra. 18 de abril em festa.

Nasce em cada gesto/um som de liberdade/um grito colorido/juventude da terra de abril.
O som da terra
Rosa Maria Duarte
Óleo s/tela
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segunda-feira, 18 de abril de 2016

Crónica de opinião publicada no «Diário da Região» (suporte papel)

Crónica de opinião publicada no jornal «Diário da Região»
18 de abril de 2016
Rosa Maria Duarte

O QUE É QUE FALTA?

Apesar do muito que já evoluímos, continuamos a repensar-nos (felizmente). Continuamos a pensar, a falar, a agir no sentido de nos melhorarmos para melhorarmos o mundo. Ou seja, continuamos a encarar a educação do ser humano como uma atitude comunitária prioritária para que tudo melhore em si e à sua volta.
Os Grandes Mestres da história da humanidade foram, cada um à sua maneira, empenhados pedagogos de e para as massas. Investiram em certos discípulos mais próximos para que os seus ensinamentos fossem, logo que possível, gravados no tempo. Contributos que só se mantêm nos anais da história porque os seus seguidores decidem dar-lhes vida.
Apesar do elevado número de mestres anónimos que acreditam e lutam pela causa educativa, continuamos a recusar os fracassos e a (re)adequar os métodos pedagógicos que visam a preparação do ser humano para a vida, nomeadamente em sociedade.
O Homem, de facto, não é um projeto falhado. E a educação não é um investimento em vão. É discutível a eficácia dos seus métodos, mas é indiscutivel o potencial investimento em si, que se sabe dinâmico e quantas vezes surpreendente.
As escolas são, à partida, boas oficinas de educação. Mas tanto dentro como fora das escolas acontecem situações que fazem estremecer seriamente a convicção de muitos pedagogos. Quando, por exemplo, um ser humano manifesta vontade de magoar outro, sem razão, apenas por prazer ou poder, e passa (e consegue passar) à ação. O que falta a esse ser humano? O que falta à sociedade que o permite? A teoria da natureza humana pode impor-se a uma boa educação?…
Os sistemas de ensino, bem como os de recuperação/coerção, nas sociedades ditas desenvolvidas promovem o cumprimento das regras sociais e procuram garantir o bem estar de todos. Um bem estar que incluirá, ou pretenderá priorizar, o sucesso pessoal e social, entre outros ingredientes essenciais para a experiência da felicidade.
As limitações de cada indivíduo e das suas regras é que, volta e meia, teimam a vir ao de cima. E as circunstâncias também nem sempre ajudam. Como no recente caso mediático que chocou Portugal inteiro: a morte de um jovem português de 28 anos, vítima de pancadas na cabeça no combate no Total Extreme Fighting 1 quando lutava com o irlandês Charlie Ward. O caso está sob investigação, mas as imagens são chocantes. Provavelmente negligência de um árbitro com experiência que não quereria, com certeza, aquele desfecho. Muitos desportos têm riscos, mas a finalidade é sempre fazer bem ao corpo e à mente. Que falhas (ou brutalidades) desnecessárias são estas (já que as regras desportivas nem sempre são inequivocamente seguras)?
A educação é o investimento certo para mudar as atitudes e interiorizar valores, embora leve o natural tempo de uma vida humana. De uma cultura. De uma civilização. De uma espécie.
E os consensos são apenas uma alternativa. Não são a alternativa. Porque o importante é mesmo aprender a respeitar valores inestimáveis como a vida humana.



domingo, 17 de abril de 2016

Como é grande o coração marinheiro!

À luz pálida do tímido e crescente luar
adoça o ledo marujo o seu intenso olhar
no sonho com a jovem princesa da água
tão quente e macia em corrente frágua
quase conquistada pelo seu coração de amor. 
Coração marinheiro
Rosa Maria Duarte
Óleo s/tela
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sábado, 16 de abril de 2016

Onde pode ser visto este pequeno painel de azulejo?

O fado de quem anda no mar
foto de Rosa Maria Duarte
2016
                                                       
                                               

sexta-feira, 15 de abril de 2016

O fado de um manjerico ao pôr-do-sol

As cores do fado
Rosa Maria Duarte
Óleo s/tela
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A melopeia corre em liberdade pelo sonho.

Crianças junto à janela do sonho