quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

Fastread poetry

 Vvooeemos

Montados naquela nuvem persistente na nossa mente

luzidia que nos convida a miúdo para levantar vvooo

e mostrar o céu que há em nós matizado de luz som

silêncio sentimento leve breve fraterno pensamento.




quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

Fastread poetry

Anda vamos viajar com o olhar

até aos Alpes com a coragem às costas

ver nascer o dia cinzento e lacrimoso

ou então mudar de roupa

pentear e pintar um pouco o sorriso 

vestir qualquer coisa divertida

conviver com a vizinhança florida

acabada de renascer. 

Entre a noite e o novo parto

o inverno e a prima verdade.

                                   Montanhas/Rosa Maria Duarte/óleo s/tela/20x20
                                       Arlequim/Rosa Maria Duarte/Óleo s/tela/55x46


domingo, 11 de fevereiro de 2024

Fastread poetry

 O fantástico espaço tão infinito...

O aventuroso fundo profundo do mar...

O nosso centro impenetrável da terra...

O interior mais oculto de cada eu atento...








quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

Letra de fado: A Rua dos Remédios (fado menor/rosa maria duarte)

 N'Alfama sempre tua

Ó candeeiro de rua

Desenhas sombras de lua

No olhar do transeunte.

 

Avivas em oração

Ao perto dedilhações

Cantas 'stórias confissões

São versos do coração.

 

Nessa porta do poema

A crescer em sentimento

Cada casa é diadema

És rua d' atrevimento.

 

És o fado tão velhinho

Maior em tom de menor

És vadio conhecedor

Do silêncio tão menino.

 

Vem! Remédio sempre rua

Nome escrito em cada lado

És guitarra sofrimento 

Lábios de noite ternura. 

 


quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

Fastread poetry

 Não te esqueças de olhar para cima.

 

Somos pequeninas formigas sempre em carreirinhos

nas estradas nos campos nas filas dos supermercados...

Os nossos formigueiros são casas e não chegam para todos...

Andamos de olhos baixos a pensar quase sempre a repisar

o que não conseguimos fazer o que não conseguimos ser

à procura de uma migalha de pão uma migalha de amor.

 

Olha para cima e para de pensar deixa o olhar descansar

no colo do infinito materno antes de ires para a fila outra vez.