N'Alfama sempre tua
Ó candeeiro de rua
Desenhas sombras de lua
No olhar do transeunte.
Avivas em oração
Ao perto dedilhações
Cantas 'stórias confissões
São versos do coração.
Nessa porta do poema
A crescer em sentimento
Cada casa é diadema
És rua d' atrevimento.
És o fado tão velhinho
Maior em tom de menor
És vadio conhecedor
Do silêncio tão menino.
Vem! Remédio sempre rua
Nome escrito em cada lado
És guitarra sofrimento
Lábios de noite ternura.
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