Somos todos peregrinos da vida. Qual é o sentido que damos a cada jornada em direção ao autoconhecimento e ao entendimento da existência? O olhar do outro pode (ou não) ser um bom contributo para cada caminhada. O discernimento é crescimento interior.

 

(Deitados na relva a olhar o céu) - ...falam numa galáxia gigante sem matéria escura? E de um enxame de galáxias distante em interação umas com as outras? Que enigmas para os astrónomos! (imaginam...) - Achas que as estrelas mais jovens são as que estão nos braços das galáxias? Quantos braços tem a nossa galáxia?

 

Anda, junta-te, cabemos cá todos. Por mar, terra ou por ar, o mundo é um lugar comum e a verdadeira humanidade não deixa ninguém para trás.

 

Fastread poetry

 Rosa és a tua cor flor as pétalas de ondas abraçadas

nessa luz intensa amor olhinho útero de sentimentos

suave embalada no colo da brisa morna desse cálice

seiva tal é a sede de encantares os caules e as folhas.

Vês ali? Há gente a contemplar o mar, o céu, a pensar que o seu olhar é uma extensão do seu corpo que o liga aos outros, ao chão, ao mundo que o rodeia. Ali e aqui há gente que olha fora e dentro de si as experiências que crescem e continuam... e percebem o mar em nós que é um oceano imenso.

 

Fastread poetry

 Descansa, barquinho, deitado na areia quente junto ao mar

quietude de um chão firme macio morno a cheirar a espuma

à espera da dança perfumada iodo sonhos rumo ao horizonte

no azul largo berço dos pescadores a conversarem com Deus.

- SMS: Gosto de ti, claro. Muito, sim. Até à lua. Mais? Até Marte. Hã?? Até ao centro da Terra. Chega? :)

 

Fastread poetry

Traços de sombra e luz dividem a tela redonda

suspensa no espaço cheia de minerais pendurada

gente a dormir outros acordados recortes na cor

clara ao nascer escura ao adormecer lagos ou rios

olhar recheado de crença e descrença na infinidade.

Um tributo branco, amarelo, azul ao povoado alentejano. Onde as migas são amigas. E o céu abraça o mar.

 

Povoado alentejano/Rosa Maria Duarte/Óleo s/tela/55x46

Beijinhos da mamã que tem uma fé do tamanho do mundo.

 

Somos (ainda) crianças (pouco) inocentes à procura da versão da história que julgamos ser a nossa, com sonhos, pesadelos, medos, sorrisos, solidões, convicções, (in)compreensões, construções e interseções.

 

O concerto de cores, luz e sombras, formas entrelaçadas, movimentos a serenar, palavras sussurradas... A insustentável leveza do ser no nosso olhar.

 

Mais um pequeno convívio de fado. Com sol e amizade.

 

Podia ser uma instalação preparada na galeria ao vivo das ruas no Laranjeiro.

 

Todos ao molho! Ontem foi na Fonte da Telha um simpático convívio :)

 

Estas flores nasceram desta cor neste espaço lindo da capital. Há quanto tempo estarão aqui as suas raízes? Esse seu tempo de crescimento cronológico político-ideológico e cultural vai determinar a sua legitimidade de existir? O projeto Calouste Gulbenkian não se questiona, graças a Deus.

 

Olá Zé Colmeia. Estás incrivelmente na mesma. Sabes alguma coisa sobre os últimos anos das populações de abelhas sofrerem uma alta taxa de mortandade em todo o mundo, e uma das principais ameaças para inúmeras espécies de abelhas é a perda de habitat e o uso indiscriminado de agrotóxicos?

 

Estamos sempre em crescimento, em vias de atingir a maturidade... O que os nossos olhos não veem, abertos ou fechados, percebe o nosso coração.

 

Há uma palmeira no nosso olhar junto a um rio de ideias que gosta de sentir o sol e admirar a liberdade das gaivotas.

 

                                       Ser uma palmeira/Rosa Maria Duarte/Óleo s/tela/40x50