O que vês na fotografia que te ajude a construir um argumento cinematográfico? (Homenagem a Manoel de Oliveira)

Que bonita é a vida do campo!

A anedota da Anne Bota

- Ó Maria, já acabou a Primavera?

- Ai! Jaquim, já nem sabes à quantas andas...

- A bem dizer, Maria, só hoje dei p'lo estio.

- P'los tio?? Ó homem, o verão não é estio de ninguém.

 

Ontem lá calhou...:): fomos ouvir os lendários Scorpions. Sempre em forma!

 

Queres pensar comigo L

- Gostas de animais?

- Sim, gosto muito de animais. Felizmente, em termos legais em Portugal deixaram de ser coisas. Todos sabemos, pelo menos teoricamente, que eles merecem os nossos cuidados e respeito. Mas, claro!, o valor da vida do ser humano é inexcedível.

- Queres dizer que os direitos do ser humano são prioritários?

- Nós só somos verdadeiramente humanos quando respeitamos e somos respeitados. As sociedades humanas precisam de ser justas e funcionais para que os animais possam ser bem acolhidos.

- Pois é. Não seríamos felizes num «Planeta dos Macacos», por exemplo.

- Nós gostamos muito dos nossos animais de estimação. Mas sabemos que a sua participação a vários níveis é limitada à sua condição. Isto parece óbvio, mas há quem discuta isso.

- São as cadeias evolutivas? Eu fico contente por saber que as sociedades modernas já começam a sentir necessidade de se preocupar verdadeiramente com o planeta, com os seus animais e plantas. É bom sinal, não?

- Eu diria que sim. Que os cidadãos vão, na sua prática, a pouco e pouco preocupando com os problemas climáticos e vão compreendendo que os animais não são brinquedos nem propriedade privada. São amigos. Que nos ajudam as crescer como seres vivos numa relação com o mundo mais alargada e vivenciada. E, sabemos, nem sempre é fácil, porque eles também são únicos entre si.

- Ah pois é...

Fastread poetry

Céu cinzento, algo branco espesso, azul esbranquiçado

amassado celeste na linha do momento com pincel solar

cenário que empurra o olhar para um infinito e mais além.

No Parque da Paz, Almada

Pensamento do dia

O que achas que será que nasce primeiro: a realidade ou o sonho? Ou o sonho é um momento real que acontece no dia-a-dia?

A anedota da Anne Bota

- Ouve lá, porque estás a atirar-me com as luzes? Eu não gosto de ser vedeta.

- Pois é, mas agora qualquer sardinha, seja de que águas for, é uma verdadeira vedeta.

- Eu gosto de viver em paz nas águas da Costa da Caparica.

- Estás parva?! Sardinha é sardinha. Aperalta-te, com cores garridas, que é como eles gostam na Câmara de Lisboa.

- Não sei do que falas...

- Vives no deserto, ou quê? Já te viste nos cartazes das festas de Lisboa? Vales muito mais do que a douradinha!

 

Vem, anda surpreender-te com as cores do concerto subaquático marinho.

Música com iodo/Rosa Maria Duarte/Óleo s/tela/55x38

A anedota da Anne Bota

- Já? Onde é que vais com tanta pressa?

- Quero ser dos primeiros a tirar uma senha.

- Uma senha para quê?

- Para comprar bacalhau.

- O quê? Não estamos no Natal.

- Ah, pois não! É p'ra comprar cerejas.

 

Queres pensar comigo XLIX

- Costumas celebrar os santos populares?

- Sim. Gosto de celebrar. Nasci neste ambiente profano-religioso. 

- Mas acreditas em Deus?

- Sim. Se a vida é tão extraordinária, a que é que se poderá dever? A algo incrível, uma consciência superior e profunda que está na origem do ato da criação.

- Mas se nós não vemos Deus...

- Ao microscópio só conseguimos ver a criação, não o criador.

- E nós, não participamos dessa criação?

- Sim, claro. Porque fomos criados para criar.

- E para manipular também. Mas isso é o lado perverso da criação, não?  Então o que é que tu procuras? Quais são os teus objetivos?

- Eu procuro não procurar. Procuro participar e estar disponível para observar o que se passa à minha volta. Procuro celebrar a beleza de cada momento simples e partilhá-lo. Queres alinhar?

- A rua é isto, Artur?

A anedota da Anne Bota

- Estás pronto?

- Sim.

- Vais assim?

- Assim como?

- Com a barba por fazer...

- Hã? É pouca, mas deu-me muito trabalho a fazê-la.

- Mas então porque é que ela ainda aí está na tua cara?

 

Vejo as sardinheiras na tua janela.

Há ruas algo amarelentas, quase cinzentas

envelhecidas; mas as flores do teu coração

vivem ao sol na tua janela, belas sardinheiras

que são poesia e pintam a cores a nossa cidade.

A poesia em livro/Rosa Maria Duarte/Óleo s/tela/18x24 3D

Pensamento do dia

A vida é um convite para comemorar mais um ciclo de sol de verão na janela mais simples e emocionada, cheia de curiosidades e afetos.

A RTP foi a banhos na Costa da Caparica.

 

A vida secreta dos bonecos III

- Achas que a miúda já saiu de casa?

- Acho que sim. Mas acho ela já se chibou à mãe.

- O que é que ela lhe disse?

- Disse que nós sabíamos falar...

- E a mãe?

- Perguntou se ela conseguia perceber o que dizíamos.

- E ela?

- Disse que sim.

- E a mãe?

- Perguntou o que dizíamos.

- E ela?

- Disse que falávamos sobre a situação do país, bebíamos e cantávamos o fado. 

- Solidariedade para quem é solidário!

A anedota da Anne Bota

- Porque é que tens tanta pena, pombo?

- Porque gostava que também voasses, gatinho. 

Fastread poetry

Silêncio. Ação! Consentimento.

Luz no marulhar do lusco-fusco.

Sem textos ou ressentimentos.

Só presente. Só vento. Nasces.

Dás conta disso. Abres o olhos

e vês. Cores. Aragem. Cheiros.

Beleza. Sorris ao som; aromas.

Azul. Mais tinta. E cor de pele. 

És tu a viver o momento. Feliz.

Hoje nasces poeta. Vês. Existes.

Imaginas. Só a poesia é verdade.

Relaxa.../Rosa Maria Duarte/Óleo s/tela/55x46

Anedota da Anne Bota

- Joãozinho, despacha-te!, vai lavar as mãos para te vires sentar à mesa, sff.

- Querido, quantas vezes que te temos de dizer? Estás pr' aí parado a olhar para onde, rapaz?

- Mamã, papá, quando eu for astronauta não posso andar sempre a lavar as mãos. Sabem que eu vou comer a flutuar no ar?

 
 

Pensamento do dia

Almoçar ou jantar fora não é só olhar, cheirar e saber comer; não é só apreciar a decoração da casa e o ambiente; é também compreender o outro e saber o que se quer ao se ser recebido.

Fastread poetry

Uma massa branca de vapor viaja na cor intensa

de azul-luz cheia do teu olhar-palco no cosmos

da existência que se desenha ao sabor do vento

vontade e inspiração da nossa linda natureza-mãe.

 

A anedota da Anne Bota

- Já assim? Aqui há gato!!

- Qual é o problema??

- Tão cedo e já te estou a ver a gatinhar...

Fados e convívio

A anedota da Anne Bota

- Queres vir comer uma sardinha?

- Fresca ou congelada?

- A congelada não está fresca?