http://es23.ruyluisgomes.org/index.php?option=com_content&view=article&id=366:dizer-os-lusiadas&catid=68:jornal-digital&Itemid=101
Dizer os Lusíadas
No âmbito das atividades dos Dias do Agrupamento, alunos dos diferentes níveis de ensino participaram na Maratona de Recitação da epopeia nacional Os Lusíadas, promovida pelo Departamento de Línguas. A atividade decorreu no auditório da escola-sede no dia 17 de março, pelas 10 horas.
O evento abriu com a atuação musical de quatro alunos do 12ºB que cantaram o tema dos Xutos e Pontapés «O Homem do Leme», e foram muito aplaudidos.
De seguida, os alunos passaram à recitação das primeiras estrofes da obra épica camoniana. Quantas mais estâncias soubessem, mais hipóteses teriam de ser os premiados. Os alunos participantes só podiam dar dois erros; ao terceiro seriam eliminados.
Os alunos vencedores foram: Cátia Chen no primeiro lugar, Beatriz Santos (10ºA) no segundo lugar e o César Andrade (10º B) no terceiro.
Os prémios a atribuir são na forma de um cartão-oferta do Fórum Almada no valor de cinquenta euros para o 1º lugar e vinte e cinco euros para o 2º e 3º lugares.
Dado o êxito desta primeira Maratona de Recitação, a organização tenciona oportunamente lançar uma segunda edição.
Obrigado às turmas que apoiaram o evento que durou cerca de quarenta e cinco minutos.
Tiago (9ºano)
quarta-feira, 25 de março de 2015
sábado, 21 de março de 2015
dia mundial da poesia, com amor
Aos nossos dois filhos, Artur e Daniel
Primavera como arte instalada em família
21 de março de 2015
autores: Manuel e Rosa Duarte
quinta-feira, 19 de março de 2015
hino à primavera do fado
Que não separe o Homem o que a Natureza uniu.
Título: casamento das guitarras
Colagens, pastel, cera e lápis
Rosa Maria Duarte (eclipse, março/2015)
quarta-feira, 18 de março de 2015
e além disso, mulher, tem outra coisa: minha mãe não dorme enquanto eu não chegar...
Não sou filha única, mas tenho o meu mundo para inventar. Não posso ficar, não posso ficar, nem mais um minuto sem você. Estou p'rá aqui a cantar, a pintar, a escrever. Moro na Margem Sul e minha família não descansa enquanto eu não acabar.
Sou uma quase-artista a meio tempo, cabeça nas nuvens, peixinhos contorcionistas no buxo, pés rasantes na terra e um fogo que arde no coração que é mais grito do que canção.
Pela APAV.
Título: Pela APAV
Colagens, carvão, cera e pastel.
Rosa Maria Duarte (18 de março/2015)
terça-feira, 17 de março de 2015
o silêncio agasalhado
Na esquina da vida, avistei luminoso o céu do meu bairro.
A Elis perguntou-me pelo bar do Veloso.
Não vai antes um fadinho?
Aqui há fado?
Se há...!
Vai um fadinho.
De janela virada aos manjericos, mergulhei o olhar.
Os gemidos chamavam.
Num banquinho enegrecido da tasca, bebi na aragem do canto.
Era um mar de versos que deslizavam salpicos de vento e fado.
Quais vagas de melodia em êxtases de cor de mel.
Velas traziam um misto de sentimento e olhar intenso.
As mesas eram matizes de poesia.
Ao som gradativo final, já era o langor a entorpecer o silvar da saudade.
O silêncio foi o agasalho fadista do regresso.
17 de março de 2015
Rosa Maria Duarte
«Setúbal na Rede»: sempre a inovar!
Rosa Duarte
Professora e mestre em estudos portugueses
Rosa Maria da Silva Candeias Tavares Duarte nasceu em Alcântara. É investigadora do CHAM e professora de Português. É mestre em Estudos Portugueses e desde 2010 doutoranda na FCSH em Línguas, Literaturas e Culturas, na área de Estudos Literários Comparados. Fundou dois jornais escolares. É conhecida no meio fadista como Rosa Maria Duarte. Tem dois cd's editados: “Fado Que Cura” e “Fado Firmado”. O seu blogue pessoal é “A Batuta do Olhar”. É casada e tem dois filhos.http://setubalnarede.pt/canal/acabar-de-vez-com-os-adjetivos
domingo, 15 de março de 2015
a casa do sol
A Casa do Sol
Quando o sol recolhe no horizonte, vai para casa dormir. Bem merece!
Mas a sua luz é tão intensa que as paredes da noite não conseguem esconder todos os raios, sobretudo os que se distendem mais pelo sono dentro.
Eu também não sabia, mas o sol atualmente já ressona. É uma estrela adulta que não modera o seu gosto pela vida e respira a céu aberto, com ruido e alguma deselegância.
As outras estrelas mais novas riem-se ao sentir-lhe os movimentos luminosos desajeitados a tais distâncias que, mesmo de portas vedadas, faz com que a lua esteja sempre de olho nas nesgas de sol.
Por isso é que a noite nunca fica de todo escura. Senhora romântica como ela é, o seu manto é feito de reentrâncias para deixar a luz que chega dos lados do poente da casa do sol se una delicadamente à luz feminina da lua. Até ser dia.
título: A Casa do Sol
Carvão, pastel, cera
rosa maria Duarte
sexta-feira, 13 de março de 2015
Como é bom conversar a cantar Lisboa!
Ser ou não ser?
Eis
a velha questão shakesperiana sempre pertinente.
Somos
seres insatisfeitos, quais vasos comunicantes, cantantes, quando não diletantes, certo?
Talvez
cada vez mais urbanos e telecomunicativos.
Continuamos a gostar,
ainda assim, da boa cavaqueira tête a tête (malgrado os fatelas
sempiternos…)
Mesmo
quando estamos cansados de conversar, continuamos a falar na nossa
cabeça.
No
silêncio desejado, as palavras libertam-se e escrevem-se sozinhas, dentro e fora
do seu pensador. Saltam do olhar, de um gesto, do telemóvel, dum papel, do computador, dum tronco de árvore, do wc…
Não
há ruído que corte a raiz ao pensamento. Nem a careta mais idiota e cobarde,
dissimulada nas costas alheias, consegue evitar um inevitável e quiçá bom diálogo.
Desde
os tempos imemoriais que vão aparecendo uns seres humanos convencidos que podem
impor aos outros a sua tristeza. Julgar e amordaçar.
Propósitos
risíveis de pseudojustiça…
Condicionar a comunicação… Se, na realidade, nunca tal foi deveras conseguido, muito
menos alguma vez será nesta era das (tele)comunicações.
Qual
será a qualidade de interação dos autoeleitos carrascos da comunicação
controlada/vigiada?
Qual
será a qualidade ética dos seus pensamentos? Qual será a saúde emotiva
dos seus dias repetidos?
Se
somos o que pensamos, não há como uma boa ecologia mental.
É que o medo estraga a liberdade.
E ser
ladrão da alegria não compensa o crime; até a própria adrenalina seca. O que é uma seca.
Desligar a
música não dá, porque é imortal e imordaçável. No coração humano há uma saborosa tertúlia à mesa do sentimento à espera de companhia...
Será que ainda
se pode roubar a voz à vontade de cantar?
Pobre gente coitada!
Desafina o tom do próprio diapasão divino.
Roubar asfixia pela frustração o seu próprio mérito. Os ladrões nunca poderão ser pedagogos.
Assim como assim, conversar sempre ajuda a aguentar e a cantar Lisboa. E que grandes fadistagens!
Lisboa, 13 de março de 2015
Rosa Maria Duarte
quarta-feira, 11 de março de 2015
curta: capuchinho a caminho da floresta das cores. composição plástico-narrativa de rosa maria duarte
Trabalho dedicado ao meu sobrinho mais jovem, o Lucas João.
(quase) primavera, 11 de março de 2015
rosa maria duarte
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