quarta-feira, 28 de setembro de 2022

As flores são pequenos sóis, filhas de um Sol maior

 

                             As flores são pequenos sóis/Rosa Maria Duarte/Óleo s/tela/55x38












sábado, 24 de setembro de 2022

Fastread poetry

 Quando o céu estende umas toalhas soltas sobre o seu azul

as nuvens amparam os corpos molhados de água fria e sal

nas leves ondas de areia pisadas por pés irrequietos a viver.


sexta-feira, 23 de setembro de 2022

A anedota da Anne Bota

- Pss! Olhe, aqui em cima...esta árvore é um chaparro, mano? 

- Onde? Atão nã me vê aqui deitado, compadre?!





quinta-feira, 22 de setembro de 2022

Para onde estás a olhar?

 

Não vês que há poesia na batuta do nosso olhar

A celebrar o sopro da aragem matinal perfumada

Palavras construídas em cada pensamento íntimo

à procura da paleta vocabular no jardim cerebral.


terça-feira, 20 de setembro de 2022

A anedota da Anne Bota

- Ó mãe, há vida em Marte?

- Ó querido, os cientistas ainda não têm a certeza.

- Andam a estudar o planeta Marte?

- Sim.

- Eu também preferia estudar o planeta Marte, mãe...


                                Serei marciano?/Rosa Maria Duarte/Óleo s7madeira/30x40


segunda-feira, 19 de setembro de 2022

Fastread poetry

 Como o nosso cabelo cresce! Longos troncos e pontas em folhas

alimentados pela luz pela sombra pela chuva pela alegre ventania

escovado co'os dedos do firmamento e admirado pelos bichinhos.


domingo, 18 de setembro de 2022

O quê, há luz no céu e no mar?

 Dá um mergulho no mar.

Dá-me um abraço na terra.

Dá um pensamento à vida.

À serenidade, alguma gratidão.







sábado, 17 de setembro de 2022

Os nossos primeiros dióspiros :)

 Esta gente da cidade é assim: mal consegue pôr uma fruta a crescer e fica logo eufórica... (gargalhada).




sexta-feira, 16 de setembro de 2022

Fastread poetry

 Há poesia no dia a nascer no dia a acontecer no dia a morrer

Há poesia no silêncio do olhar na espuma do horizonte a voar

Na extensão de coração a bater em cada grão em cada solidão.




quarta-feira, 14 de setembro de 2022

Vai um fadinho?

 O fado é uma qualquer cor entreaberta ao encontro do sentimento.

Nasce no coração da voz benzida pelo silêncio que o cumprimenta.

O fado é uma viagem pictórica perfumada pelo infinito estelar.

                                 Há luz no fado/Rosa Maria Duarte/Óleo s/madeira/30x40











terça-feira, 13 de setembro de 2022

Pequena abadia junto ao mar.

Somos muito: mais do que terra, mar, fogo e ar.

Somos ciclo porque somos o antes, o agora, o depois...

Somos arte, beleza, sonho, tempo, imaginação, espiritualidade...

Somos o mar de sempre em cada brisa marinha em oração.

                                      Lugar de meditação/Rosa Maria Duarte/Óleo s/tela/55x38





segunda-feira, 12 de setembro de 2022

Fastread poetry

 Somos quem somos raízes abraçadas ao sol à chuva

junto ao mar junto à terra à vista de quem não se vê

de quem vê terra escura seca molhada e não entorna.










sábado, 10 de setembro de 2022

Fastread poetry

 Vestígios de gente conversando no horizonte azul de céu e mar

Eia! Não há tosse nem sono espumoso que desvie o olhar de sal

São pés construídos à beira-mar banhados p´lo iodo de setembro.





sexta-feira, 9 de setembro de 2022

Pensamento do dia

 
Deixemos fluir. Se sabemos o que queremos (e, pelo menos, achamos que sim...), façamos por dar forma ao que nos faz mais sentido no dia a dia, em modo serenidade e confiança, se possível.







quinta-feira, 8 de setembro de 2022

Fastread poetry

 Sucos com cachos pendurados entre parras salpicadas de luz

E escorrem ao exibir bagos amarelos junto ao muro ai! dedos

a vindimar com o olhar uvas amadurecidas vide quase pevide.




segunda-feira, 5 de setembro de 2022

Pensamento do dia

 Se o céu é azul e as árvores são verdes, de que cor será o sentimento de quem repara neles?


sexta-feira, 2 de setembro de 2022

Fastread poetry

 O ar da manhã traz a luz ao rosto do último sonho da madrugada.

De olhar húmido sonolento o perfume dos gestos calmos contagia

o calor no cheiro a café o chá de limão morno embacia os sentidos.