Pequenas intimidades de verão, que um dia serão dignas de comoção. :)

 

Um brinde àqueles que valorizam a saúde do mar, do planeta e a de todos nós.

 

(Robin) - Tou ta ver!

 - Estás a ver o quê?

- A escreveres um livro, ora essa! Qual é o título, dona?

- Muito perspicaz. Mas isto é um quadro que tem um livro...

- Sou um gato...daqueles bem observadores. E...?

- Chama-se «As irmãs». 

- 🙀

 

                                           O livro / Rosa Maria Duarte / Óleo s/tela / 40x50

Fastread poetry

 Vamos andar no mar e olhar de cima as ondas brancas de areia e sal

rebocar os anéis de prata em cada cachucho luzidio e carapauzinhos

brincalhões presos nas finas redes do capitão barco/trator marinheiro.

Viste? O nosso olhar cinzelou o céu na cor do mar e em escuro brilho de manto espesso acenámos a um sol adormecido. A natureza-tela de uma beleza rara.

 

Pensamento do dia

 Sempre que acendemos a luz do nosso olhar em qualquer dia de verão que nasce e vai crescendo pelas horas que passam, a cor da tarde enche-nos o sentimento livre com um som natural de espuma branca azul rosa em sorridente horizonte em serenidade.

A anedota da Anne Bota

- Bora apanhar sol?

- Não está vento?

- A relva não te vai para os olhos.

Fastread poetry

 Como és bela ó Idade cheia de sentimentos e balaústres românticos

onde nos sentamos e conversamos sobre os momentos que passamos 

juntas a olhar o céu sem manchas de idade apenas sombras brancas

sem portões enferrujados esquecidos nem chaves do Paraíso eterno.

 

A anedota da Anne Bota

- Ó mãe, aquela árvore está a olhar para mim!

- Que disparate! Tu é que estás a olhar para ela. Qual árvore?

- Essa com chifres mesmo atrás de ti!

- 😯?

Pensamento da tarde

 Àqueles que regressam ao trabalho, ao país de acolhimento, obrigado do fundo do coração pelo vosso amor e generosidade.

Até breve. Veremos sempre o mesmo céu.

Queres pensar comigo LXVII

- Bom dia, amigo. 

- Bom dia. De férias, não?

- Digamos que neste ano atípico, há palavras que soam diferente. Não são bem férias...

- Eu sei. Mas temos que nos ir habituando a esta realidade, numa geografia mental própria.

- Geografia mental? Já tinha saudades tuas. Estás a pensar num mapa dinâmico das ideias que reside no mapa-padrão do nosso cérebro? (sorri) Se a vacina daqui a uns meses tiver cerca 50% de eficácia para a Covid-19, o que já não é nada mau, segundo dizem os especialistas, quer dizer que vamos sobreviver nos próximos tempos mais ou menos como estamos agora a viver, ou estou equivocado?

- Eu também não sou cientista, mas está visto que só nos iremos sentir seguros, pelo menos em relação a este tipo de vírus, quando houver imunidade de grupo.

 - E isso é daqui a quanto tempo?

- Cada comunidade com o seu ritmo e as suas baixas. Anos, talvez. O que todos queremos, para já, é que as consequências más desta pandemia sejam as menores possíveis. Porque aquelas consequências necessárias para repensar a ação do homem no mundo podem não ser propriamente más. 

- Quer dizer que temos que começar a perceber que a realidade é muito aquilo que se vê e também aquilo que pode não se ver. Vírus, bactérias, sentimentos, pensamentos, vontade, força espiritual, valores humanos, transcendências... Open mind?

- Open mind! O ser humano é complexo. Nem sempre é o que mostra, ou quer mostrar, mas sabe que só se conhecendo a si mesmo consegue melhorar a sua relação com o mundo. Abraço, amigo.

- ...com as devidas distâncias.

 

 

Vamos descansar um pouco só para de seguida sobrevoarmos o brilho da nossa imaginação.

 

Artur, posso trepar a esta árvore? Não sei é se tenho unhas para isso...

 

A anedota da Anne Bota

 - Pronto, querida, já estou pronto para ir até à praia.

- A esta hora, marido??

- Claro. Assim é que conseguimos fazer as devidas distâncias sociais.

Um percurso pedonal afetado por um incêndio florestal, que gostaríamos de ver reativado em Igarei, Vouzela.

 Os nossos filhos ateimaram e nós lá fomos à descoberta.

«Tã bonite!» 😊