quarta-feira, 31 de agosto de 2022

0 «Índio do Buraco», o último da sua tribo

 O «Índio do Buraco», um homem indígena da floresta amazónica, foi encontrado morto no passado dia 23 de Agosto. Era muito habilidoso a construir armadilhas e vivia sozinho há pelo menos 25 anos, depois de lhe terem dizimado a família.

                            O «Índio do Buraco»/Rosa Maria Duarte/Óleo s/tela/55x38

terça-feira, 30 de agosto de 2022

Pensamento do dia

 Falar de gatinhos não é só um tema gracioso. Falar de gatinhos é desenvolver o conhecimento e a consciência da importância que os seres mais próximos de nós têm no melhoramento da nossa relação com o mundo. Os gatinhos (como os cãezinhos e outros animais) podem contribuir seriamente para o nosso bem-estar emocional e facilitam-nos a aprendizagem quanto ao valor da diferença no outro.

Aparentemente não tem uma dimensão espiritual...




                                             O Robin/Rosa Maria Duarte/Óleo s/tela/55x45

segunda-feira, 29 de agosto de 2022

Fastread poetry

 



O meu corpo é um rio com um fundo macio mas desconhecido

onde passo certas horas do dia a olhá-lo a senti-lo a conhecê-lo

na sua textura fresca espelhada colorida oculta perfumada triste

a levar consigo seres pedras memórias emoções palavras poesia.


domingo, 28 de agosto de 2022

Fastread poetry

 Há uma ponte que une o vento o mar o humano e o divino.

Há uma ponte que une a presença a ausência o riso e a dor.

Há uma ponte que une branco azul sonho aragem e palavra.






sábado, 27 de agosto de 2022

Fastread poetry

 Tanta água tens tu, fragata alta do pensamento

quando navegas livre pelos versos espumosos

da amizade entre o mar e a criança que somos.


sexta-feira, 19 de agosto de 2022

Fastread poetry

 Crescemos pequenos galhos diferentes entre si filhos de um ramo

seiva perfume intenso o sangue resinoso o nosso ser ávidos de luz

família do tronco-raiz nascido no húmus solo colo da árvore-mãe.



quarta-feira, 17 de agosto de 2022

Fastread poetry

 Livres leves longe elegantes as nuvens beijam as árvores

Pinheiros felizes a tocar bem alto a luz lavada de loucuras 

incendiárias bichinhos da terra tão pequenos nós habitantes. 



terça-feira, 16 de agosto de 2022

Quem somos?

 O nosso rosto cresce, perde a candura da meninice, mas é um objeto de arte natural. Tem marcas de uma tela genética que lhe dá identidade. Não somos só rosto e corpo. Porque não conseguimos ver todo o nosso ser? Que afinal é de onde vem a nossa força. Olhamos hoje para quem sabemos que eu dia será diferente. 

Sobrevivemos ao nosso corpo, quando olhamos as estrelas.




domingo, 14 de agosto de 2022

Fastread poetry

 Há um vasto rio azul no céu que o calor do sol não seca

Onde nadam os pássaros e os homens viajantes no tempo

Corre em qualquer direção sempre calmo com meteoritos

Gravidez vária som profundo misterioso intenso no infinito.








sábado, 13 de agosto de 2022

Fastread poetry

 Sou mais ondas que areia cheias de castelos em reboliços

Espumosas cerveja num copo fino e fresco mais à tardinha.

Não vás, sol, vou surfar-te o sonho de alcançar o horizonte. 


 

                           Sufista como nós/Rosa Maria Duarte/Óleo s/tela/55x46





quinta-feira, 11 de agosto de 2022

A anedota da Anne Bota

 - Atenção, por favor!

- Psssiu! Dona margarida, não desanime e preste atenção ao altifalante floral.

- O que é?

- Talvez seja um comunicado público para o reino das flores.

(margarida levantou um pouco as pétalas)

- ATENÇÃO, ATENÇÃO, POR FAVOR! Minhas senhoras, é certo que a vossa beleza está a definhar devido à seca extrema que se faz sentir aqui no nosso jardim. Por isso, o senhor poço, apesar do  prejuízo que representa para os seus acionistas, decidiu entrar em estado de generosidade, permitindo a todas as floreiras próximas beber do seu caudal na ala esquerda do seu reservatório anual, sem restrições.