quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Bom Ano de 2016 (com beijos, brisas, árvores, perfumes e maresias...)

Votos de um último dia de 2015 bem passado e de um começo de 2016 com generosidade de encantamento e serenidade.

Pormenor paisagístico no passeio marítimo de Oeiras
Rosa Maria Duarte
21 de dez 2015


domingo, 27 de dezembro de 2015

«Uma Fenda na Muralha». Homenagem a Alves Redol

"...o Tó desafiou a gente para o Mar, e agora quero ver como isto acaba. O corpo já me está a adivinhar porrada da grossa...Esta brisa por riba da vaga já a conheço..." (p.104)


Alves Redol tem "tem mãos de relojoeiro. Onde põe as mãos é um milagrezinho(p.30).
Deixo aqui a minha homenagem a este escritor neo-realista. 
Alves Redol
Rosa Maria Duarte
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quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Com muitos beijinhos para a minha mãe

Querida mãezinha
Olá.
Não sei se já vos falei da minha mãe. Eu adoro-a. Assim como adoro o meu pai, embora já não lhe possa tocar…
A vida de casal dos meus pais não foi fácil, até pelo facto de terem tido seis filhos para criar: quatro rapazes e duas raparigas.
Muitas vezes me chamaram menina do papá, mas eu sempre gostei dos dois com a mesma intensidade (contrariando o famoso complexo de Édipo…)
Sou mulher e identifico-me com as preocupações que a minha mãe tinha e tem (embora já com 82 dois anos), com a vida, com os filhos, os netos…
A minha mãe foi uma mulher típica portuguesa, de muito trabalho a vida toda. Nasceu no campo, numa aldeia junto à serra da Estrela, mas veio muito cedo com os pais e as irmãs para Lisboa, com oito anos.
A minha mãe foi a terceira filha do casal. Tiveram quatro raparigas. Não foi apaparicada, como foi a mais nova, nem tinha os privilégios das mais velhas. A segunda foi mais de cinquenta anos madre superior na Congregação de Luiza Andaluz, de Fátima.
A minha mãe foi costureira durante muitos anos e num dos alfaiates onde trabalhou conheceu o meu pai. Começaram a namorar. Entretanto o meu pai teve uma proposta para ir trabalhar na Marinha Mercante, a ganhar melhor. Casou-se primeiro e logo depois fez-se ao mar.
Nós, os filhos mais velhos, temos muitas lembranças de quando o meu pai regressava de viagem, cheio de surpresas.
Por isso a nossa vida não foi fácil. A minha mãe passava muitas temporadas sem o meu pai. Era doméstica, para poder tratar dos seis filhos, mas ainda fazia calças para o alfaiate do senhor Alexandre, que entregava semanalmente (quantas vezes lhe cortámos as peças de tecido porque queríamos imitá-la a trabalhar – grandes dores de cabeça!).
Como o meu pai era embarcadiço, achava que não devia permitir que a minha mãe saísse à rua livremente. Os disparates da altura! O que lhe valia era a mãe, a minha avó serrana, e a sua irmã mais velha, a minha tia Maria. A minha querida tia Conceição não podia, pois passava muito tempo enclausurada no convento. A minha tia Isabel, a mais nova, ainda tinha um marido mais conservador!
De tal modo que a minha mãe, uma mulher muito bonita, elegante, de olhos azuis como a minha avó, começou a perder o hábito de sair. Só para ir à missa. Vá lá que aos fins de semana, o meu pai gostava sempre de fazer passeios domingueiros de família e piqueniques. Muitos fizemos na Tapada de Ajuda, mesmo depois de já ter os meus dois rapazes.
Anos mais tarde, quando ateimavam com ela, a minha mãe lá saía. Mas tudo o que fugisse da rotina e das programações atempadas, a minha mãe recusava cada vez mais. O meu pai, que antes não a queria deixar sair, depois queria-a fora de casa e via-se aflito para conseguir.
Entretanto o meu pai faleceu. A minha mãe entristeceu. Mas ainda é uma velhinha muito bonita e com muita força espiritual. Todos os familiares e amigos gostam dela. Ainda é a estoica que sempre foi. Aguentou-se ao, por vezes, difícil feitio do meu pai, às exigências dos filhos, aos pequenos desgostos da vida. Só ela é que saberá avaliar isso…
Hoje quer apenas descansar. Será que a deixam como merece? Mas gosta muito de boa companhia!
Por tanto amor que lhe temos que a sacrificamos com as habituais teimosias, como a história das saídas. Mas é importante sair um pouco, apanhar ar…
Ainda que tenhamos que compreender que não deve ser fácil ter oitenta e dois anos, com o cansaço da idade e da vida, e tudo...
Eu acho que ela precisa, no mínimo, que lhe seja dado um tempo para se mentalizar quando há programas familiares que tanto ansiamos partilhar com ela. Temos que ter paciência e avisá-la uns dias antes. E que não seja para muito longe (mesmo que as viagens nem sejam muito cansativas; se forem, que não pareçam que sejam…). E já tinha que ser assim no tempo do meu pai.
É assim: às vezes a força do amor esquece-se de um valor tão ou mais importante: o respeito pela condição do outro.
É a velha pergunta: porque é que as pessoas que se amam nem sempre se compreendem melhor?
Somos sempre alunos da vida, a vida toda.
Acho que é a matéria mais difícil e a que demoramos mais tempo a aprender na prática do dia a dia.
Gostamos muito de ti, mãe.

 
A minha mãe a jogar ao dominó, jogo que ela sabe e gosta muito

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

crónica de opinião «O Aquecimento Global»

O Aquecimento Global

Posso não ser a pessoa mais indicada para opinar sobre a problemática do aquecimento global. Mas para bem do coletivo, todos nos devemos autoeleger como autoridades para pensar sobre ele, porque é um problema suficientemente grave e suficientemente abrangente para termos que, cada um à sua maneira, fazer ou continuar a fazer algo para o combater.
O que eu quero dizer é que não é preciso sermos muito entendidos em Ciências do Ambiente, ou em algo do género, para nos preocuparmos com o meio onde vivemos e agirmos em prol da sua proteção. Porque aqueles que “sacrificam” uns quantos anos da sua vida a estudar a nossa casa planetária e os seus inúmeros fatores ambientais que a comprometem, não precisam de ter acréscimos de sensibilização, naturalmente. Já basta ser lamentável e inconcebível que a maior parte dos biólogos e engenheiros do ambiente não sejam chamados a rentabilizar devidamente os seus conhecimentos e bons projetos pró-ambiente, por se encontrarem manietados pelas razões políticas e economicistas que lideram outras prioridades...
Mas eis que senão…é organizada mais uma Cimeira Climática com a presença de cerca de quase 200 líderes, a COP21, que não foi adiada nem por motivos do atentado terrorista na cidade ainda em luto, para discutir o aquecimento global que une as nações; neste caso no sentido de os países pobres conseguirem combater as alterações climáticas e arrancar uma série de diretivas que permitam prometer que a temperatura média global do planeta não aumente acima de dois graus centígrados face à era pré-industrial.
É uma atitude concertada que resultou num histórico acordo. Para já, há motivos para festejar. Não foi, à priori, mais um fracasso, como o de Copenhaga em 2009. Claro que falar sobre isso já é uma demonstração de preocupação e (mais) um passo no longo caminho a trilhar. Convenhamos que dando palavra àqueles que podem falar e que têm obrigações perante a comunidade que representam. O apelo ao voto nesta ou em qualquer matéria continua a ser especialmente para aqueles que fazem o favor de não incomodar muito com as suas ideias. Em alguns discursos só falta aparecer em nota de rodapé: É favor de não me ler nas entrelinhas.
Mesmo nesta Cimeira do Clima, considerada com sucesso, as próprias ONG, como a Greenpeace e a associação Avaaz, queixaram-se de um uso abusivo do estado de emergência em França para abrandar os que queriam evidenciar o seu descontentamento durante a mesma, que se realizou até ao dia 11 de dezembro. Depois do acordo, que Obama sublinhou não ser perfeito, há quem o considere demasiado vago…
Inúmeros sapatos na praça da República em Paris foram, sem dúvida, um bom e original sinal de sensibilização crescente. Mas sabemos que muitas solas ainda serão necessárias romper para que o equilíbrio do ecossistema se sobrepunha ao lucro da avidez humana.
Segundo rezam uns quantos episódios da história passada e recente da humanidade, não necessariamente os episódios mais conhecidos, até alguns seres e instituições mais reivindicativos acabam manipulados, por acomodação ou ambição, pelos interesses prolixos de certos indivíduos e poderes.
A nossa cultura ocidental (ainda) pede para que cada um esteja no seu cantinho, a fazer boa vizinhança, sem precisar de se mudar constantemente, já não nómadas, mas pró-progresso, amantes da vida. Mas o enviesamento desse progresso tem gerado engrenagens mercantis de agressores e agredidos, produtores e compradores de armamento, que tem expulsado à força populações civis inteiras das suas regiões para poderem sobreviver aos conflitos que, eles próprios, mal percebem as razões e quem são os seus verdadeiros instigadores…
Nesta aldeia global, esperemos que o clima natural e humano não aqueça mais do que já foi até agora permitido, mesmo à margem das leis ambientais e civilizacionais. Dizem os entendidos que o aquecimento climático é o mais letal da humanidade.
Acreditamos que haja quem esteja honestamente disponível e a trabalhar para o bem planetário. Conhecemos, felizmente, alguns…haverá muitos mais...
 
O Horizonte
Rosa Maria Duarte
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quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Projeto «Fado nas Escolas»


O Projeto «Fado nas Escolas» tem vindo a ganhar, a pouco e pouco, algum efeito junto dos seus curiosos.

É um projeto que associa o pretexto de cantar e de ouvir com a conversa sobre um tópico fadista: a saudade, os sentimentos na letra, na melodia, na interpretação, as suas origens, o interesse dos jovens pelo fado, o nascer fadista, o fadista tardio...


Todos os que cantam o fado e estão presentes nestes eventos, são convidados a participar, bem como a conversar sobre a temática acordada.


De notar que as reportagens fotográficas ou outras nos espaços dos eventos são sempre da responsabilidade de cada um. Da minha parte procuro, dentro do possível, ter o cuidado de apenas publicar o que não carece de autorização dos outros.


A equipa do projeto aproveita também para juntar ao programa de cada evento outras linguagens artísticas a esta expressão musical portuguesa, como a literatura e a pintura.


Assim, o Projeto «Fado nas Escolas» não é unicamente dinamizado em espaços convencionais de ensino, mas nas bibliotecas, associações, autarquias, outros espaços públicos e privados... Todas oportunidades são boas para dinamizar um evento do «Fado nas Escolas» que promova a arte do fado.


Em breve haverá mais um. A entrada é sempre gratuita.


«Fado nas Escolas»
Rosa Maria Duarte
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Os meus filhos quando crianças a agradecer no final de um espetáculo de fantoches

P.S.: Desde muito cedo, o espetáculo aliado à música fez parte do meu programa de educar e divertir.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Recordar é um ato criativo

E fotografar é acordar a objetiva para o fio do tempo.

Então fotografei a mente com o olhar numa das fotos lá de casa.

Como eu me lembro dos meus filhotes ainda miúdos cheios de imaginação e alegria.

E não sou muito de pensar e narrar os momentos que já vivi. Talvez porque (ainda) me sinto suficientemente ocupada com afazeres...

Parece que faz bem recordar, em especial o que de melhor já vivemos. Mesmo sabendo que tanta coisa que vivenciámos já não nos está acessível: os cheiros, os gestos, as emoções, cada olhar, cada ruído...O que contamos do nosso passado é uma (re)criação de quem nós somos hoje e como interpretamos quem fomos sendo, nas situações que fomos vivendo.

A história desta foto é simples: foi tirada por um fotógrafo profissional que um dia tocou à campainha de casa e nos convenceu a ir até ao canteiro mais próximo (que já não existe) ao cimo da nossa rua. Sou eu e o meu casulito Artur, talvez com uns 4 anitos. Parece que foi ontem...

É uma foto emoldurada numa das paredes do seu quarto, pouco a pouco (re)tocada pelo tempo...




Feliz Natal para todos os meus visitantes

Queridos visitantes,

Faltam 10 dias para o dia de Natal.

Tenho vindo a receber já algumas felicitações natalícias.

Por isso, desejo e retribuo a todos muita luz no coração e sinfonias de alegria. Que a Árvore da Vida seja cada vez maior, enchendo-se cada vez mais de amizades verdadeiras.

P.S.: Que os pequenos gestos de nada valham alguma coisa nestas coisas de quase nada...


Felizes Amizades.



Pinheiro enfeitado
Rosa Maria Duarte
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sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

História de uma guitarra e de um rapaz que aprendeu a tocá-la.

Era uma vez um rapazinho chamado Daniel que vivia na margem sul do Tejo, em Portugal. Tinha por volta dos 16 anos quando os pais resolveram oferecer-lhe uma guitarra clássica a sério. Levaram-no até à loja de instrumentos musicais em Almada, no C.Comercial M.Bica.

Das várias guitarras expostas, a escolha do Daniel foi para uma fabricada à mão em Espanha, Madrid, de Manuel Serrano.

Então aquela guitarra passou a ser uma das suas amigas no dia a dia. Este adolescente, de grande sensibilidade humana e artística, levava a guitarra consigo para as confraternizações que fazia com os colegas e com amigos.

Daniel era também escuteiro. E frequentemente levava a dita guitarra para a sede e para os acampamentos. Gostava e tinha jeito para animar o pessoal no final das reuniões e aos serões. Pois foi num desses acampamentos que o Daniel viu a sua bela guitarra ser, por descuido, pisada pela rapaziada em alvoroço. O tampo traseiro ficou quebrado (podia ter sido pior).

Os pais, conhecedores da sua estima pela guitarra, propuseram-lhe a compra de uma nova igual, a que Daniel recusou. Pensaram ainda em arranjá-la, mas o preço do arranjo quase não o justificava.

Com o tempo, Daniel foi-se habituando à sua guitarra com o tampo traseiro esmagado. O que vale é que o som que tirava dela era praticamente o mesmo. Assim continuou a levá-la para os convívios.

Com o tempo e outras responsabilidades, o Daniel foi tocando cada vez menos na sua guitarra. Com pena dos pais, porque ele já se desembaraçava bastante bem.

Hoje o Daniel está a trabalhar na Holanda e a viver com a sua namorada.

A guitarra, encostada na parede do seu quarto, com a remodelação do espaço, passou para o quarto do seu irmão mais novo, o Artur.

O Artur foi durante uns anos o guitarrista da sua banda: os The Boundary. Só que entretanto os elementos separaram-se por razões geográficas e outras. Houve uma altura que, de quando em quando, a sua mãe ainda o ouvia tocar na guitarra elétrica da referida banda.

Há poucos dias, a mãe (que sou eu) quando chegou a casa, ouviu o Artur a tocar a guitarra de Manuel Serrano, o senhor das «Guitarras de Artesanía hechas à mano en España». Bom material, de facto.

O Daniel não pode tocá-la quando quer. Só quando faz uma visita à sua gente. Hoje em dia, quando toca, é no órgão que a sua Marta lhe ofereceu. Pode ser que um dia ele queira levar a guitarra e, já agora, retomar a atividade do teatro, para a qual tem muito talento.

- Não te preocupes, Daniel, o mano cuida da tua sempre bonita guitarra.
Guitarra clássica
Rosa Maria Duarte
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quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

UmA eXploSão de cOres. Homenagem à «Fantasia» do Walt Disney


«Fantasia» é o nome do primeiro filme que o nosso filho Daniel viu no cinema King, na zona Roma-Areeiro, produzido pela Walt Disney Pictures em 1940. Com o Rato Mickey, personagem seu amigo que ele tão bem conhecia e com quem se divertia.

Nós, pais, ficámos tão ou mais fascinados com as sequências do filme, pela sua grande qualidade plástica, anímica e musical.

Oito segmentos animados com narrativas interessantes, sete delas apresentadas pela Orquestra de Filadélfia. Uma maravilha para o ouvido, para o olhar e para o divertimento!

O nosso rapazinho, que tinha apenas três aninhos, passeou-se um bom bocado pela sala, ora admirando os pormenores da sala de cinema, na companhia de outros meninos, ora fixando o olhar na película, em especial chamado pelos momentos mais fortes da orquestração.

Sem falas, este trabalho cinematográfico sério e complexo foi muito aplaudido por nós.
Ainda o temos gravado em VHS. Bravo!
Sinfonia de cores
Rosa Maria Duarte
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sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

3 do 12. Muitos Parabéns, Querido Daniel.

3 do 12
Rosa Maria Duarte
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Mais uma prendinha para ti, filho: este quadro. Espero que gostes! És o nosso primogénito. Nasceste às 17h40m do dia 3 de dezembro de 1986. Com olhos azuis acinzentados e cabelo muito loiro. Um giraço!

No álbum de boas-vindas, ainda grávida, escrevi-te a tinta azul de esferográfica:
MMeu amor,
meu arco-íris,
minha raiz que em mim moras,
faz do escuro tua luz,
do meu ventre teu abrigo
que te guie pelo mundo.

nov/1986

Pelo mundo tens andado e tens aprendido e conhecido muito. És um jovem sábio. Parabéns pela tua dedicação à investigação académica e pelo teu espírito ambientalista. És um perscrutador da vida e um sério amante da biodiversidade.

Gostamos muiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiito de ti.


Quando estavas ao quentinho!
P.S.:

Dá um beijinho por nós à Martinha.








domingo, 29 de novembro de 2015

6º evento do Projeto «Fado nas Escolas»

Obrigado à Câmara Municipal de Almada e à Biblioteca José Saramago.

Obrigado à equipa do Projeto «Fado nas Escolas» e ao público.

E a todos os que, voluntária ou involuntariamente, continuam a reforçar a minha determinação.

Um beijinho em especial à Tânia Delgado por esta reportagem fotográfica.


P.S.: SABIA QUE A BIBLIOTECA JOSÉ SARAMAGO TEM MUITAS E INTERESSANTES ATIVIDADES PARA TODAS AS IDADES? EU JÁ SABIA, MAS NEM TUDO...

sábado, 28 de novembro de 2015

Hora local 16:00. Mayday. Faça sol ou faça chuva...de traineira de Lisboa até Cacilhas...

...e passo ou metro até ao Feijó, com apiadeiro na biblioteca José Saramago.

Grandes livros, grandes (desen)fados!

Sala polivalente: exposição de quadros a óleo: «O outro lado do Fado» de R.S.

De Lisboa a Cacilhas
Rosa Maria Duarte
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