quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019
Sabias que debaixo dos teus pés pode haver muita história para contar? Eu sei que sabes só que não costumas pensar nisso. Nem eu...
Esta foto mostra uma escavação subterrânea num r/c (propriedade particular) em Almada velha com evidentes vestígios de construção do séc. XV. Achado frequente.
Pensamento do dia
Anda, vem subir até às nuvens que desenham o céu e repousa no meu colo folhado neste corpo tão vertical.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2019
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019
Fastread poetry
Espelho meu, espelho meu
Achas alguém vê quem sou eu?
Espelho meu, espelho meu
E quem tu vês acho não sou eu.
Espelho meu, espelho meu
Serás um espelho que ensandeceu?
Espelho meu, espelho meu
Nada é nosso. Logo, não és meu.
A anedota da Anne Bota
- Achas que nós somos mesmo a obra-prima de Deus?
- Do Deus-pintor?
- Bem...Não somos assim tão bonitos...comparados com o sol, com o mar...
- Nas competências? Somos inteligentes, mas repara que não somos propriamente livres. Para mim, a obra-prima de Deus é o universo.
- Certo, mas essa é a obra-prima coletiva.
- Ah, queres um óscar na qualidade de obra-prima individual? Para mim, são os pássaros.
- Porquê?
- Porque são aqueles que veem como ninguém, voam, cantam, namoram a natureza e, acima de tudo, só alguns é que são carnívoros.
- E qual deles, então, é que é a obra-prima de Deus?
- É o Espírito Santo...
domingo, 24 de fevereiro de 2019
Rafael Bordalo Pinheiro desenhou A.A.Teixeira de Vasconcelos (o jornalista que lançou Eça de Queirós)
http://porbase.bn.pt/ipac20/ipac.jsp?profile=porbase&menu=search&aspect=basic_search&npp=20&ipp=20&spp=20&index=.TW&term=o jornalismo e a narrativa de viagens de ant%C3%B3nio augusto teixeira de Vasconcelos
E eu (também) desenhei e pintei Rafael Bordalo Pinheiro (segundo ele próprio):
Rafael Bordalo Pinheiro Rosa Maria Duarte Óleo s/tela 55x46 |
sábado, 23 de fevereiro de 2019
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019
Queres pensar comigo XLIV
- Mas que raio!, explicas-me uma coisa?
- Sim…
- Para quê tanta pressa de viver se vamos morrer?
- Há quem pense ao contrário: se vamos morrer, tenho que me despachar!
- Despachar para quê?
- Olha, por exemplo, para o ato criativo. Criar febrilmente. Fernando Pessoa, Van Gogh…
- Sentes essa febre de criar?
- Sinto. Preciso de introduzir a 'festa' no meu dia-a-dia. Rolland Barthes, O Prazer do Texto, por exemplo.
- Mas és compulsivo a criar, mesmo?
- Confesso que sou compulsivo a criar.
- Mas foste sempre assim?
- Eu acho que não. Sempre me senti um pouco incomodado pela monotonia, mas acho que tive alguns, o que costumamos chamar, 'insights'. Ou seja, a minha consciência alargou-se, expandiu e passei a viver e a olhar a vida de uma forma mais intensa, talvez mais profunda.
- Quer dizer que acreditas no ato criativo?
- Porquê, tu não acreditas? É discutível, sim. Estive a reler O Canto do Cisne no Retorno do Eu ao Ato da Escrita. Fala também sobre isso. Eu sou muito intuitivo, mas também gosto de usar o intelecto. A minha mãe dizia que era, de quando em quando, clarividente. Mas, muito sinceramente, acho que não sou. Ou deixei de ser.
- Pois...a clarividência é outro assunto que, para mim, é muito discutível. Por isso, não faço questão de falarmos hoje sobre isso. Não te importas?
- Sim…
- Para quê tanta pressa de viver se vamos morrer?
- Há quem pense ao contrário: se vamos morrer, tenho que me despachar!
- Despachar para quê?
- Olha, por exemplo, para o ato criativo. Criar febrilmente. Fernando Pessoa, Van Gogh…
- Sentes essa febre de criar?
- Sinto. Preciso de introduzir a 'festa' no meu dia-a-dia. Rolland Barthes, O Prazer do Texto, por exemplo.
- Mas és compulsivo a criar, mesmo?
- Confesso que sou compulsivo a criar.
- Mas foste sempre assim?
- Eu acho que não. Sempre me senti um pouco incomodado pela monotonia, mas acho que tive alguns, o que costumamos chamar, 'insights'. Ou seja, a minha consciência alargou-se, expandiu e passei a viver e a olhar a vida de uma forma mais intensa, talvez mais profunda.
- Quer dizer que acreditas no ato criativo?
- Porquê, tu não acreditas? É discutível, sim. Estive a reler O Canto do Cisne no Retorno do Eu ao Ato da Escrita. Fala também sobre isso. Eu sou muito intuitivo, mas também gosto de usar o intelecto. A minha mãe dizia que era, de quando em quando, clarividente. Mas, muito sinceramente, acho que não sou. Ou deixei de ser.
- Pois...a clarividência é outro assunto que, para mim, é muito discutível. Por isso, não faço questão de falarmos hoje sobre isso. Não te importas?
Queres pensar comigo? Rosa Maria Duarte Óleo s/tela 55x46 |
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019
Pensamento da noite
terça-feira, 19 de fevereiro de 2019
Fastread poetry
Quantas nuvens tem hoje o céu da tua rua?
É de espuma branca tipo algodão doce
ou uma tela lisa de azul clarinho feito luz?
Estaciona aqui ao pé de mim e diz-me:
És feliz no mundo em que vives?
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019
A anedota da Anne Bota
- Queres conhecer os meus novos amigos?
- Sim. Quem são?
- São alguns pombos do jardim.
- Vais para o jardim dar milho aos pombos?
- Não. Eles é que me convidaram para um seu pombal devoluto.
- Para um pombal de veludo??
- Não é de veludo! É apenas um velho pombal T2 com vista para a cidade.
Pensamento do dia
domingo, 17 de fevereiro de 2019
Na galeria «Diferença», em Lisboa (40 anos de existência)...
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