- Meus senhores, minhas senhoras, confrontamo-nos hoje com um novo programa de estabilidade...que prepara o país para o futuro!
Dizem-nos. Uma boa reforma é sempre bem-vinda. Será que os jovens já não precisam de emigrar?
Atingimos, mesmo, o nível mais baixo de desigualdade de sempre?
Os governantes é que governam para o povo. Que é quem mais ordena... O povo que está no topo dos seus objetivos. Programas políticos e a sua concretização: o tal exercício de competência, honestidade e de memória coletiva.
Apesar de termos uma economia mais exposta ao exterior, perspetiva-se um plano de convergência...
O programa de estabilidade...que esperamos sempre com boas notícias.
Um programa que se confronta com grande rigor com a realidade. Será que, mesmo, com consciência dos erros cometidos no passado?
O que nós queremos, todos?
Um futuro mais confiante e mais sustentável, pois.
E nem todos somos deputados. Felizmente... Mas sabemos o que queremos. É o bem comum. Com equidade. Não é assim?
O que é o 25 de abril? É a governação com respeito por todos. E não esquecendo quem ainda não nasceu e, diga-se, queremos que nasça e que seja para ser gente de valores e boa instrução.
É que a verdade é em si um indicador economicamente de bons valores humanos e a base de uma boa Constituição democrática.
E qual é o défice atual?
Dentro e fora do país? Convenhamos que estamos na Europa e no mundo.
Mas o mundo está todo em défice... Hã? Pois...Ainda há sofrimento, violência e injustiças. A responsabilidade democrática é de quem?
É de todos.
Porquê?
É certo que nem todos governamos nações (ainda que governemos, esperando que bem, a nossa casa/a nossa vida). Mas todos (quase todos...) elegemos. Escolhemos governantes.
Não há escolhas garantidas. Errar é humano. E temos que aprender com os erros.
O problema é que levamos tempo a aprender.
E dá trabalho ouvir, observar, vivenciar, pensar. Intervir. E decidir. Sem demissões.
Mas esta é a grande conquista do 25 de abril: Poder participar. Com uma palavrinha, nem que seja.
Dar sinal de vida. Abrir a pestana. Sem pruridos. Sem medo de incomodar. Pensando nas futuras gerações.
Metas irrealistas? Bastam as realistas. O que é preciso é chegar à meta. Não morrer na praia. Levantar âncoras.
Bom 25 de abril.
Rosa Maria Duarte
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«Uma gaivota voava, voava…»
Rosa Maria Duarte
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