- Sim, gosto muito de animais. Felizmente, em termos legais em Portugal deixaram de ser coisas. Todos sabemos, pelo menos teoricamente, que eles merecem os nossos cuidados e respeito. Mas, claro!, o valor da vida do ser humano é inexcedível.
- Queres dizer que os direitos do ser humano são prioritários?
- Nós só somos verdadeiramente humanos quando respeitamos e somos respeitados. As sociedades humanas precisam de ser justas e funcionais para que os animais possam ser bem acolhidos.
- Pois é. Não seríamos felizes num «Planeta dos Macacos», por exemplo.
- Nós gostamos muito dos nossos animais de estimação. Mas sabemos que a sua participação a vários níveis é limitada à sua condição. Isto parece óbvio, mas há quem discuta isso.
- São as cadeias evolutivas? Eu fico contente por saber que as sociedades modernas já começam a sentir necessidade de se preocupar verdadeiramente com o planeta, com os seus animais e plantas. É bom sinal, não?
- Eu diria que sim. Que os cidadãos vão, na sua prática, a pouco e pouco preocupando com os problemas climáticos e vão compreendendo que os animais não são brinquedos nem propriedade privada. São amigos. Que nos ajudam as crescer como seres vivos numa relação com o mundo mais alargada e vivenciada. E, sabemos, nem sempre é fácil, porque eles também são únicos entre si.
- Ah pois é...
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