Vês-me bem? Este sou eu a acenar-te
a pedir-te que te deixes daquelas merdas
do costume e te juntes a nós, sim, deste lado
aqui tão perto do sol e da lua e do mar
a oferecer-te tempo de amizade e diálogo
a ver se nos entendemos de uma vez
por todas com palavras de melodias
de encantar de recordar de acimentar
alegrias que vão de gesto em gesto
a gritar palavras de ordem em liberdade.
Dás-me a tua mão? Não tenhas medo
que ninguém pode magoar-te a sério
porque o teu tesouro está guardado
dentro de ti, ninguém to pode roubar
maltratar ludibriar porque sabes quem
És sabes o que sentes e o que queres
deixa-os falar gozar humilhar ou tão
somente brincar ao rei manda ao faz
de conta mas que não conta para ti, a sério.
Estás comigo? Vem connosco aproveitar.
Rosa Maria Duarte
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