- Estamos quase no natal.
- É verdade. Este ano foi estranho!
- Foi assim uma espécie de série/drama de ficção científica na 1ª pessoa com algumas temporadas...em todoomundoflix. Vamos ver quantas.
- É um preço da globalização.
- E o natal tem significado para ti?
- Tem. É cultural, é religioso, é social.
- Mas as pessoas desamparadas ainda sofrem mais neste natal atípico.
- Tens razão! Pode ser que as (ou pelo menos algumas) autarquias tenham especial atenção a essas pessoas, sobretudo as mais vulneráveis. E não estou só a pensar nos sem-abrigo que neles, penso, costumam pensar um pouco todos os anos.
- Dar atenção aos sem-abrigo, aos idosos e aos desamparados de qualquer idade. E não só economicamente.
- Há muita solidão. Cada vez mais, somos responsabilizados pelo bem-estar próprio e do outro. E esta crise sanitária é um desafio à nossa capacidade de estarmos connosco próprios, à capacidade de reflexão e reavaliação da nossa qualidade de vida e da relação com os outros, à nossa resiliência, ao papel importante que todos temos nesta aldeia global cada um à sua escala, à atenção redobrada aos nossos idosos, aos nossos jovens, ao nosso planeta, aos mais necessitados.
- Isso é o natal, não é?
- É verdade. Sejas crente ou não, acho que é essa a mensagem de natal: nascer um pouco todos dias, a cada despertar.
Sem comentários:
Enviar um comentário