Saltas ou quê? Sê um fadomundo
Salta. Não tenhas medo. Faz da vida uma emoção. Sorri e chora. Lembra e esquece.
Salta. Vá. Se tiveres medo, não importa. És humano. Sorri e chora. Pensa e esquece.
Vais saltar? Queres pensar? Faz parte. As tuas veias são rios com pedras. Não esquece?
Vais saltar? Queres ponderar. Fazes bem. Os teus cabelos são fios de medo. Lembra-te.
Se não queres saltar, é contigo. Mas a vida é breve. Às vezes, há que arriscar. Lembra-te.
Ou se queres saltar, é contigo. A vida é o que é. Momento. Sonho. Nada? Sorri e lembra.
Se hesitares, não saltas. Prefere a rotina. Está garantida? Um olhar em sentido? Esquece.
Não saltes. E podes magoar-te! Nas pernas? No coração do pensamento. Não esqueces!
Então vem, anda desse lado do mundo traz um sonho embrulhado num papel dividido.
Desse lado do mundo onde pões palavras com letras e alfabetos que cantam o vivido.
São alfabetos rasgados humanos na esperança de viajantes condoídos, tão sonhadores.
Letras condor asas feridas e maduras, que reclamam um trajeto em raios de voadores.
Feridos na busca do tempo sobrehumano que sobrevive ao encontro no desconforto.
Buscas nesses caminhos áridos de chuva e seca de orvalhos magoados o teu rebordo.
Chove o poder de te arriscares presenteado p’lo desencantado final recanto do mundo.
Aquece o dom de te conheceres amares e de te receberes todos os dias no fadomundo.
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