As noites já convidam...:)

 

...Porque tudo passa por uma educação de qualidade...

 

Brindemos ao mar, ao sol, à chuvinha, à vida, ao nosso esforço individual e em equipa, à terra, à nossa vontade de sermos e fazermos sempre melhor...

 

Obrigado, amiguinhos, pelos parabéns.

 

A escola Moinho de Maré, afinal, continua ativa e a juntar pessoas...

 

Fastread poetry

 Talvez sejamos também céu um dia

talvez haja muitos sois e muitas luas

debruçados espelhos parados de água

vetustos moinhos brancos de pão

frescas memórias da mó do tempo

ocultas comportas molhadas de grãos

cansadas calçadas ladeadas de nuvens.

 

Fastread poetry

 Convida-me para adormecer

ao som da brisa crepuscular

neste dia de quase estio

num Alentejo quase litoral

numa primavera quase verão.

Convida-me para respirar

o perfume da vida discreta

entre folhas céu e conversas

lúdicas de embalar.

Chamamos-lhe Margarida, uma gatinha cinzenta com coleira que apareceu um dia na Aldeia da Justa, que não gosta muito de festas, que já foi mãe de várias crias, que andava muito magra, mas agora anda um pouco melhor....

 

Vem aí o calor, calor :)

 

Bom domingo :)

 

Qual o efeito dos resíduos de antibióticos na água...?

 https://www.linkedin.com/posts/danieljduarte_characterization-of-urban-sources-of-antibiotics-activity-7117248839840854016-1_nz?utm_source=share&utm_medium=member_desktop&rcm=ACoAAApEheoBPuEkUtwPJKtQZt71XEZn9mcVnMQ

 

 

A investigação em ação, para a nossa saúde.

 https://www.linkedin.com/posts/danieljduarte_waterwijs-symposium-on-chemical-risk-assessment-activity-7293673177140875264-wkNM?utm_source=share&utm_medium=member_desktop&rcm=ACoAAApEheoBPuEkUtwPJKtQZt71XEZn9mcVnMQ

 

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O tempo, esse grande pintor...

 

Fastread poetry

Não te esqueças

ai não nos pises 

somos aqui na rua

como tu vês

apenas simples flores

muito pequeninas

muito azulinhas

talvez miosótis

ou não te esqueças

é o nosso nome

e aqui nascer

no alcatroado 

queimado

foi o nosso

desígnio

desta vez

para um dia

como este

de sol alto

nos admirares

de cabeça baixa

maravilhada

ó humana curiosidade

sentida contemplação...

 

O nosso kiwi. Será que é desta?

 

O hemiciclo dos legumes...

 

Os braços dos raios do sol estendem os traços dos beirais de certos telhados até ao outro lado da rua a cumprimentar um qualquer madrugador transeunte, que lhe sorri e regista o momento no seu olhar...

 

fastread poetry

 Dizes-me com um olhar

sério quase brincalhão

vamos abrir a época

vamos piquenicar

este fim de semana?

pomos uma toalha

no chão verde tufado

tolha de algodão lavada

com limões morangos

já há cerejas nossas?

talvez até ao Fundão

à festa de Alcongosta

trazer uma caixa delas

as mais vermelhinhas

beijadas por este sol

para tu pendurares

às ilhargas da fruteira

no colo e nas orelhas

nas nossas entradas 

do apreciar...

 

O Daniel (que estava muito bem acompanhado) no Museu de História Natural de Leiden, um museu com imensa mostra e informação sobre variadíssimos achados numa bonita cidade dos Países Baixos.

 

Quando queremos, somos sobreiros que damos a pele pelo bem-estar dos outros.

 

Como é bonita a vida do campo! Trabalho de um coletivo...

 

A bela toranja da zona da serra da Estrela. Obrigado :)

 

Ontem foi dia de espetáculo musical ao vivo em homenagem à Nossa Senhora da Penha.

 

Como pintamos a nossa realidade? A ciência e a transcendência descrevem a força que liga tudo. Em ambas encontramos o conhecimento relativo ao poder que temos perante a matéria e a forma como olhamos a realidade que nos cerca.

 

Uma fotografia tirada a partir de um quadro natural de autoria sobrehumana pintado a ar, terra, fogo e água, registado num instante cósmico irrepetível.

 

Desde o momento do nosso nascimento, temos a força mais poderosa no cosmos: o acesso direto ao universo (o infinito/o divino/a transcendência/o sagrado...).

 

As folhas naturais são conchas de luz abertas ao ar cheias de traços de seiva que as alimentam e ditam a sua sina à mercê das mãos humanas e planetárias.

 

Como desenhar o céu?

 

Fastread poetry

 Não deixes a rua

desnuda

de primavera

de malmequeres

livres de canteiros

de vasos de plástico

não deixes o portão

ganhar ferrugem

esquecimentos

a cadeado

abraços de trepadeiras

entrelaçadas

deixa os teus passos

serem olhos atentos

as mãos palavras

cheias de afetos

os cheiros

natureza.

- Bom dia da mãe, queridas.

 

Às 4 da manhã o galo canta, às 6 da manhã o sol desperta, às 7 da manhã as nuvens dispersam e os ramos sacodem-se, às 8 da manhã as janelas abrem-se, e a aragem cumprimenta, o olhar distende-se até ao fundo da rua.

No tempo das rosas floridas/a chuva perfuma demoradamente a terra/encoraja a erva tenrinha a crescer/saúda o olhar comovido com luz e cor.

 

No dia do trabalhador, pensamos: o que é que não dá trabalho?

 

Fastread poetry

 

Na incidência

da luz 

de cada dia

há sombras

memórias

formas navegantes

do nosso lago

de imagens

barbatanas 

silenciosas

no pensamento

perfumado

de palavras renascidas...

 

Há no silêncio morno de primavera uma sensação de felino sempre atento a desfrutar de momentos simples de contemplação quotidiana.

 

Daniel J. Duarte, um biólogo ambientalista de excelência.

 

Como estão coloridas as serras da Estrela e do Açor... (fotos enviadas por José Tavares)

 

A vida inscreve-se em todos os suportes da vontade humana, que se vê para além da ausência e da matéria...