terça-feira, 12 de agosto de 2025

Fastread poetry

 Há um contraluz

vivo no nosso cosmos

a iluminar a noite

lá fora nas árvores

senhoras quase falantes 

sábias de silêncio rumorejante

são os seus ramos sonolentos 

virados a cada estrela

a escrever a sua história 

e o leve descansar de um rio 

a entorpecer o fresco do sono 

melodioso da vida noturna 

a deitar pozinhos em alguém

nas pálpebras nos braços

nas costas no colo humano

rendido ao leito primordial... 

 


Sem comentários:

Enviar um comentário