Há um contraluz
vivo no nosso cosmos
a iluminar a noite
lá fora nas árvores
senhoras quase falantes
sábias de silêncio rumorejante
são os seus ramos sonolentos
virados a cada estrela
a escrever a sua história
e o leve descansar de um rio
a entorpecer o fresco do sono
melodioso da vida noturna
a deitar pozinhos em alguém
nas pálpebras nos braços
nas costas no colo humano
rendido ao leito primordial...
Sem comentários:
Enviar um comentário