- Olha-me. - Pedes tu, ó azul de céu
à espera duma espécie de aceno livre
em suaves vibratos de longos abraços
dados à poesia de um fino horizonte.
- Olá. - Saúdo-te, quase de longe
solto este olhar-marujo-de-viajante
semiaberto de nuvens aragens frescas
brilho na luz, ó ar de mar em gentileza.
És céu e mar, sim, amigo azul de sempre.
Rosa Maria Duarte
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