- Olá.
- Que cara é essa?
- Sabes, vinha a pensar no caminho, a propósito da concentração feita hoje no Rossio contra a violência doméstica, que o progresso humano tem sido feito a um preço um bocado elevado, a ritmo muito superior ao da sua evolução cultural, social, emocional e educacional.
- É preocupante, sim. É que as pessoas são o seu meio. Os problemas de uns são inevitavelmente os problemas de todos. Quer queiramos ou não. Nem todos percebemos que o melhor é derrubar os muros do medo, da ignorância, dos preconceitos de género e outros. Nós somos todos agentes de educação. E tudo o que fazemos ou dizemos é sempre consequente.
- Pois é, só que para não termos medo temos que ter a coragem de estar atentos e há tantas distrações fúteis.
- Por isso é que às vezes adoecemos e levamos tempo a perceber, quando percebemos. Esquecemo-nos de escutar, de observar e de desfrutar, de aprender. E quando não partilhamos quem somos e o que aprendemos a cada passo...
- ...ficamos tristes, zangados, adoentados... Claro que as experiências de vida marcam e há muitas que não são boas. Mas as motivações pessoais, familiares e sociais podem ajudar a superar os momentos difíceis e na base está o respeito que cada um deve a si próprio.
- Como ensinar a respeitar?
- Pelo exemplo. E há, felizmente, exemplos inspiradores em muitos lares e em muitas comunidades!
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