quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Fastread poetry

De onde vens, ó tempo ido? Sinto-te pr'aí a pensar, mas não te vejo.
Pensas no tempo que foste a esfregar tanques de bolas e de beijos?
Pensas no tempo que viveste a namorar horas e minutos de cortejos crianças nas lindas faluas, mães a cantar e a sorrir, velhos trajos trôpegos aos bocejos p'los bancos de madeira mandando conselhos?

Ah! És presença presente na história de pátios e cantigas saudades 
e maresias aventuras de memórias ao sol e gatos pretos de fantasia.
 

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