Saber ensinar, requer preparação (eu que o diga!).
Há muito de espontâneo naquilo que pinto. Gosto de experimentar. De deixar fluir a minha vontade e o estado de espírito no momento. Há sempre qualquer ignição/inspiração que foi acionada por algo, dentro e/ou fora de mim.
Claro que a pintura, que é muitas vezes figurativa, precisa de escola. De desenho e cor. Eu tive alguma... Não como seria o ideal... Mas o que conta é o nosso trabalho e motivação.
Há também uma sensibilidade artística que pode ser exponencial no uso de várias linguagens como a escrita, a música, a pintura, a dança, o canto, a fotografia...
Contudo, quem sente aquele apelo e decide pintar, o que deve fazer? (também há quem prefira construir com materiais diversos...)
Deve pintar. Procurar conhecer mais, sim, sobre como olhar, como desenhar, como usar os materiais, mas pintar. Pintar. Pintar.
É como escrever. Procurar ler muito e boas leituras. Mas escrever, escrever, escrever.
Focados no ato em si.
Viver o presente é bom. Como olhar tranquilamente um monte alentejano, sentindo a aragem luminosa, quente e perfumada dos chaparros e das ervas secas, por exemplo. Ou reparar num objeto que vamos oferecer e nos desperta no momento.
Viver o hoje é partilhá-lo.
Amanhã é outro dia.
Chaparros/Rosa Maria Duarte/Óleo s/tela/40x50
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