Hoje vim visitar-te, joaninha dos canteiros.
És tão pequenina que mal me vês. E eu sou tão pitosga que mal te vejo...
Não te interessa. Somos cordiais e vizinhas.
És bem-vinda.
Vieste com a Primavera?
O vento de abril é o melhor caminho. Foi importante o que aconteceu a este país. Trouxe e traz sementes de todo o lado para todo o lado. É sempre um festim de cores e aromas.
Não há democracia como esta. A Primavera de todos. Até algumas pedras se veem desenhadas com ervinhas.
Não penses que sou mais inteligente porque falo. As palavras têm sido esvaziadas pelo uso desastrado dos fala-baratos.
Se quiseres, ficamos em silêncio e a contemplar o teu canteiro. Modesto como tu.
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