Se formos um instante pousar os cotovelos no caixilho da janela aberta, poderemos avistar aquela imagem familiar de todos os dias, ainda que provavelmente com algo novo: uma ligeira diferença de luz, de sombra, mais um pássaro, menos um carro, um assobio, uma voz do outro lado da rua, uma carrinha da distribuição, uns miúdos a gargalhar, um azul a ondular, uma brisa a cumprimentar, mais um dia a definhar. Um pensamento a serenar, com um desejo de boa semana.
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