sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

«...mas não subiu para as estrelas, se à terra pertencia»

«...mas não subiu para as estrelas, se à terra pertencia» (José Saramago)

O nosso olhar é uma passarola insaciável que canta do alto a gente urbana de Lisboa.

Deslumbra-se com a pulsação das estrelas, avistando o mundo de uma janela entreaberta ou da fachada de um prédio. Quais troncos da nossa cidade.

À beira-mar estendido, o olhar brilha no silêncio do fado, sente a poesia da vida e verte em gotículas de comoção o sonho de ser mais além.


                                                            Composição fotográfica de Jaime Esteves.

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