sexta-feira, 17 de abril de 2020

Fastread poetry



 Anda. Vem pensar o dia, talvez em que belos pássaros pousarão
nos desenhos cheios de nuvens. E as sombras de gente confiarão
no momento despojado de fina emoção. Soltarão o nosso advento
ao vento e o firmamento ao sentimento na única liberdade eterna.

Toma. Recebe estas asas de seda e renda e voa de contemplação
intensa até ao nariz da lua macia cheia de olhos vivos que fiam
o infinito em ruas de imortalidade sonhadora sem deslumbramento
humano de querer ser apenas unindo-se ao calor do colo materno.


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