Os humanos viageiros vão de lugar em lugar na esperança de encontrar uma estalagem no coração do planeta.
Viajam o mais que podem à espera de encontrar em cada beleza a maior do universo.
À luz do dia, ao crepúsculo, no manto da noite, constroem castelos na areia bem perto da espuma fresca do mar e do céu.
Procuram nas mais belas paisagens os recantos exóticos e românticos em cada viagem em profunda liberdade.
Atualmente, talvez mais por terra e por mar do que por ar, e confirmam a astronomia, a astrologia, a alquimia, a física, a matemática, o digital.
Chegam mais uma vez ao lugar de nascimento, mas partem de novo.
Insaciados. Quantas voltas ao ventre da descoberta fugidia?
Sentindo-se envelhecidos, chegam de novo. E descansam. E sonham viajar.
Olham então a janela do quarto solitário. Será que descobrem no espelho do triste roupeiro a beleza da poesia no olhar escondido do seu rosto humano?
Sem comentários:
Enviar um comentário