- Olá amigo. Ao tempo que não falávamos....vieste com a chuva!
- Olá. Foi o tempo :) A chuva é inspiradora. Molha-nos o corpo e a alma.
- Também gosto de ver chover. Faz-me pensar.
- Tens pensado muito?
- Vou pensando...e observando...e conversando...e trabalhando... Tenho pensado que esta crise pandémica revolucionou o mundo. Há quem diga que tudo vai voltar ao normal um dia, mas eu acho que já nada ficará igual.
- Para melhor?
- Essa é a grande expectativa, mas acho que há uma corresponsabilização em cada um de nós que pode melhorar o mundo. Se o outro não estiver bem, mais cedo ou mais tarde eu vou sentir isso.
- Então chega de andar a apontar o dedo...cada um tem que fazer a sua parte.
- Sim. Bem, não devemos de abdicar do nosso sentido crítico e autocrítico. Devemos pensar pela nossa própria cabeça. E respeitar o outro pelas suas convicções e idiossincracias.
- Ou seja, respeitar o outro também nass suas necessidades legítimas. Mas o ser humano continua a ateimar no controle sobre o outro, a querer decidir pelo outro, a determinar o perímetro de liberdade ou não liberdade do outro... Mesmo em democracia...
- Menos em democracia, se for realmente democracia.
- Mas mesmo assim...
- Então o que é achas que falta ou falha nisto tudo?
- Uma educação participada por todos, consciência de grupo, crescente autoconhecimento...
- Ou seja, boas lideranças.
- É que todos contamos, não é?
- É verdade. Ninguém pode ficar de fora no projeto de construção.
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