- Vamos lá ver, camarada: será que és nuvem de outono ou, pelo contrário, és nuvem de inverno?
- Não me interpretes mal. Eu sei que sou uma nuvem negra. Peço desculpa por às vezes me entusiasmar a chover e a trovejar, mas rego sem qualquer conotação ou filiação. Digamos que sou independente e universal. E de tal modo é isto verdade que chovo em qualquer parte, até nos quintais mais pobres, sem intenção de favorecer ou esperar um lugar ao sol.
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