Pinta-me ó tempo
um azul forte no céu
da aldeia que é o mundo
se quiseres põe-lhe luzes
olhinhos de casario
estrelas da nossa rua
gente que chega a casa
conversa sobre o fim do dia
sente a chuva a cair
e mesmo assim abre a janela
para ver o desenho das nuvens
o contraluz do recorte da serra
respira o perfume dos escuros
pinheiros molhados a terra o outono
e se enternece com a beleza
da mãe-natureza e das povoações.
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