Ó céu
porque ficas
assim a olhar
ainda espantado
de cima para baixo
a biodiversidade
nossa os bichos
às vezes sorriso azul
límpido e fresco
outras vezes escuro
cinzento e chuvoso
tens luz a riscar de branco
as visitas dos sobrevoadores
e escutas as conversas
fúteis dos palradores
tu que nem és mudo
nem és bisbilhoteiro...
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