domingo, 10 de maio de 2015

fados além-tejo

Amiguinhos,

O Tejo é a linha que une o meu coração às duas margens. Nasci e cresci em Lisboa, mas criei os meus filhos neste fértil além do Tejo.

Dos muitos lugares, Seixal e Almada são os aconchegos íntimos, cheios de estórias e da história da minha prole.

Expresso a minha gratidão às autarquias destes concelhos pelo apoio frequente dado ao longo destes anos às escolas por onde tenho passado, a nível cultural e desportivo em particular.

A margem sul é mais amarela, talvez, mas não é desértica. Tem o sol da Caparica e uma zona costeira imensa. Os bairros vão tendo genica para se irem renovando.

São muitas e distintas as localidades, algumas geminadas, que se entrecruzam no tronco comum distrital: Setúbal (com Sado). Soberba cidade de mar, seiva e folhas, que ora caem, ora renascem.
Árvore municipal
rosa maria Duarte
tela, carvão, gouaches, acrílicos e pastéis
30X35
 
Viajando pelas planícies trigueiras e queimadas pelo sol, encontra-se num azul de sul o Alentejo. Austero e deslumbrante!

Alentejo, meu amor
rosa maria Duarte
tela, carvão, gouaches, acrílicos e pastéis
40X50

Amando Lisboa e todo o luso país, declamo e canto-o humildemente nesta jovem e sofrida carreira de alma adulta e comprometida com o fado.
Ponto de encontro: o silêncio com fado.
 
Lá nos encontraremos.

Almada, 10 de maio de 2015
Rosa Maria Duarte
 

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