O fado Rosa Maria Duarte Tela, carvão, gouaches, acrílicos 40x50 |
«Como?», perguntou ela, sempre a olhar para longe, para o fumo.
Opus Night: «Nada. Foi só um digamos, deixe lá.» (PIRES, 1998:326)
"(...) o cunhado Berlengas continuava a palmilhar o corredor e a murmurar trinados de dó maior numa guitarra imaginária dos seus tempos de Lisboa." (Idem, 1998:367)
"Carregando o passo e com os olhos marejados de raiva, João de Berlengas assoprava entre dentes o Fado do 31, uma moda que não lhe soava na memória há perto de quarenta anos." (Idem, 1998:375)
"O que é espantoso é o uso que a gente do Alentejo sabe
fazer do silêncio. As pausas no cantar sem instrumentos. Os espaços quando conversam. Um moço meu amigo diz que os alentejanos falam com silêncio." (Idem, 1998:380)
"Muito tempo depois ainda se podia ouvi-lo às passadas em volta do freixo, a resmungar uns trinados rancorosos..." (Idem, 1998:391)
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