- É sexta-feira. IÔ!
- A ideia do fim-de-semana é muito agradável. A nossa batalha do quotidiano abranda. Eu se puder, vou dar um passeio pelo campo.
- Olha, então espero que no espaço verde onde vais, não tenhas que enfrentar nenhuma batalha.
- Estás bem disposto. Fico contente por isso. Mas tens razão: as batalhas travavam-se nos descampados dos espaços rurais. E, por outro lado, as árvores tinham e continuam a ter uma simbologia muito forte, em muitas áreas do saber. Já desde a sabedoria mais antiga.
- Eu sei que as árvores merecem todo o nosso respeito. De todos. Por todas as razões. Eu também gosto muito de fazer passeios meditativos e sentar-me junto às árvores. Para pensar, ler, conversar, contemplar… São lindas! São um milagre da natureza.
- Bem, esse conceito de milagre tem muito assunto. Milagre significa maravilhar-se. Os milagres não têm explicação lógica ou científica. Mas o próprio Einstein dizia que só há duas maneiras de viver a vida: como se nada fosse um milagre ou como se tudo fosse um milagre.
- E tu? Como é que vives a vida?
- Eu só muito pró-ciência. Estudar as leis da natureza é o caminho para conhecer o mundo em que vivemos. Ainda que saibamos que existem muitos fenómenos que não são (ainda) observáveis pelo Homem. Há quem lhes chame espiritualidade(s). Um dia (algum)as espiritualidades serão ciência. Por isso eu vivo como se tudo fosse um milagre. Um deslumbrante milagre!
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