- Bom dia, amigo.
- Olá. Então já pediste a dupla nacionalidade?
- Estou a ponderar seriamente…
- Hã? Eu acho que estás ainda com esperança de que não haja, de facto, saída…
- Pois estou. Eu pensava que estávamos unidos…
- Eu percebo, mas também temos que respeitar a vontade de cada povo.
- Sim, claro, mas aquele povo está mais esclarecido agora. Eu acho...
- Talvez. Mas não quer dizer, necessariamente, no sentido de preferirem a permanência.
- Pois não, mas há sempre essa hipótese. É que nós somos um velho continente com muita coisa vivida em conjunto. As ruturas com graves consequências, pá, não são muito próprias da nossa malta!
- Pois…
- Claro que também não pode haver acordos que favoreçam mais quem sai do que quem fica. Afinal quais são os princípios basilares da união?! Olha assim a nossa condição económica portuga fosse tão boa…
- É verdade. Preparados para tudo, amigos. Na boa. Numa família todos contam. E repara que os britânicos de cá nem querem pensar em voltar.
- O culpado é este sol maravilhoso, não é? (esfrega as mãos). Grande amigão!
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