sexta-feira, 1 de maio de 2020

Fastread poetry

Dá-me o teu braço, ramo de árvore, ajuda-me a ver mais alto
o sentido que apontas o céu, com verde e seiva, folhas e luz
nos veios do teu corpo, às vezes seco, às vezes cansado, hirto
sonhador de um azul infinito onde as flores são as estrelas e
as fragas as nuvens onde me possa sentar e ler no teu embalar
o regresso ao lar onde nasci feliz com raios de violeta em arco
íris e ficará tudo bem sem vírus sem tiros sem círios só silêncio
 a voz de vida indestrutível e tudo e nada só a tua beleza de ser.

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