sábado, 9 de dezembro de 2017

Poema do menino ao Pai Natal

Qu'rido Pai Natal, onde estás?
Gostava que me trouxesses
da tua fábrica de presentes
uma prenda bem embrulhada
com lacinhos amarelinhos
papel desenhado e bigodes
a lembrar os meus gatinhos
que morreram de velhinhos
o ano passado, coitadinhos.

Papai Nöel, a que horas vens?
Se t'atrasares nas chaminés 
e não me puderes encontrar
ainda acordado em ansiedade
sonhar contigo estarei à espera
e das tuas caixinhas coloridas
são imagino recompensas lindas:
um cavalo solitário p'rálimentar
cãozinho pulguento p'rascovar
um gatinho amarelo de bigodes
como os teus, meu Pai velhinho.

Sabes... quero ajudar bichos tristes
fugitivos aflitos lá longe no mundo
outro pobrezinho cá à minha espera.
Eu sei que ficariam bem na tua casa
mas eu também quero um amiguinho
e tu tens afazeres com tantos meninos.
Eu sei. Consegues distribuí-los todos
mas na tv dizem que são imensos.

O que é isto que oiço lá ao cimo?
Parece que sinto miar ladrar ou relinchar...
Vou fechar o olho para te aproximares.

Um abraço beijinho um grande carinho
Do teu pequeno admirador que se quer 
quase todos os dias a portar quase bem.

Frederico




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